VERSÃO RASCUNHO / RETIRADA PARA REESCRITA EM BREVE
Keegan Fuller, já sentiu na pele como é se sentir no fundo do poço. Aos 16, descobriu que sua mãe estava doente, seu pai que sempre dizia que os amava, os abandonou. O moreno era apenas um adolescen...
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Doce,
Hoje me veio uma lembrança do dia em que eu te beijei pela primeira vez, lembro tão perfeitamente que posso ainda sentir os seus lábios aos meus.
Ele era tão doce quanto você.
Estávamos na estação fresca do mês de dezembro e você estava vestida com um vestido rodado florido, amarelo com rosas vermelhas desenhadas nele. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e sem nenhum vestígio de maquiagem, aliás, você nunca gostou delas.
Há dois dias, eu tinha chamado você para dar um passeio, eu tinha pensado em diferentes maneiras de tentar algo a mais sem parecer um tarado ou algo do tipo. Eu estava suando frio de tão nervoso, e você estava radiante como todos os dias.
Lembro que levei você para o cinema, assistir o último lançamento, mas você optou por um romance. Escolhemos as últimas cadeiras, a sala não estava tão lotada então ninguém além de nós dois sentou nelas, eu por dentro estava vibrando porque ninguém poderia nos atrapalhar e talvez eu pudesse ter uma chance.
O filme realmente era muito bom, ele teve um final feliz.Mas nada rolou, não ali.
Você segurou a minha mão quando estávamos saindo do cinema. O tempo estava começando a esfriar então coloquei minha jaqueta em você, passamos alguns minutos em silêncio só que para mim parecia a eternidade. Amy, você nunca parava de falar, mas naquele dia você não deu uma só palavra até que paramos em frente a sua casa.
— Obrigada, por hoje. Eu gostei muito. Muito mesmo.
Você pronunciava cada palavra com um belo sorriso, o sorriso que me encantou desde que te vi a primeira vez. Lembro que eu não conseguia responder, eu não parava de olhar para os seus lábios e você percebeu, quando comecei a me aproximar você fechou os olhos, então eu a beijei.
Os lábios mais macios que eu já provara no mundo, eu pedi passagem a sua língua, explorei sua boca como se não houvesse o amanhã.
Nos afastamos encostando nossas testas e sorrimos em seguida.
— Foi melhor do que eu imaginei. — eu disse lhe dando um selinho.
— Muito melhor. — você retribuiu o gesto me fazendo sorrir.
— Acho que está na hora de você entrar, Amy. — sua mãe falou da porta, nos tirando do transe em que estávamos.
