dezessete ·

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Há seis anos, Janeiro 2013

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Há seis anos, Janeiro 2013.

Meu dia estava sendo um tédio total. Quando Kee disse que tinha uma viagem para fazer até Atlanta para um trabalho, especificamente uma exposição, ele disse que não iria e eu pedi que ele fosse. Seria bom para ele espairecer um pouco, então o moreno disse que iria se eu fosse junto.

Eu até pensei em ir, mas senti dores nos ossos, e levemente no útero. Eu estou sentindo dores todos os dias em lugares que eu nem sabia que eram possíveis. Disse a ele que não iria, mas ele tinha que ir. Keegan tentou relutar, todavia o convenci em ir para o evento. Não quero que ele deixe de ir a eventos que gosta, a fotografia para ele é tão importante que me sentiria mal se ele não fosse para ficar comigo.

São só algumas horas, ele irá chegar logo e estará tudo bem.

Estou com uma leve dor na coluna desde o momento que ele saiu. As dores são constantes nos meus dias agora, então apenas respiro fundo e tento me acalmar, quando as dores se manifestaram até pensei em tomar remédios para dor, porém decidi fazer como meu pai, sentir. Keegan sempre me ajuda, às vezes ele senta por trás de mim, me enlaça e apenas respira calmamente comigo até eu adormecer ou a dor ficar suportável.

Os meses estão passando tão rápido, meu cabelo está chanel agora, entretanto está começando a ficar falho, abrir buracos. A sorte é que ainda dá para esconder um pouco, queria ter coragem para corta-lo de vez, mas não consigo.

Meu corpo está um pouco estranho, meu rosto está um pouco inchado, mas meus braços e pernas estão mais magros, mas minha barriga está com um volume. É quase imperceptível, só que se focar bastante da para perceber. As vezes penso ser algum problema de saúde, em meu pai apareceram tantas coisas nele depois que soube da doença.

Eu só tento não ficar paranóica com isso, então apenas ignoro. Vou ficar bem, mesmo que não tenha feito nenhum tratamento ou exames, digo a mim mesma que ficarei bem, a verdade é que Kee me fez prometer que sempre pensaria positivo.

Bom, ficará tudo bem.

Resolvo fazer macarronada de frango, comer é bom para me fazer esquecer tudo isso. Pego a panela, vou para a pia abrindo a torneira enchendo a panela para por no fogo, coloco sal ligando o fogo assim que ajeito tudo. Já tem frango desfiado dentro da geladeira, ficará mais fácil e prático. Gosto muito da minha macarronada, mas a do Kee é dos deuses, ele além de ser um ótimo fotógrafo é um ótimo cozinheiro.

As vezes pergunto a ele como é bom em tudo que faz, o moreno apenas sorrir e diz, é natural, e passa a mão no cabelo o alisando. Keegan é tão inteligente e bonito, queria que fosse possível que minha mãe enxergasse a pessoa boa que ele é. Todos no mundo deveriam conhecê-lo, ter humildade e amor são para poucos.

Keegan tem isso. E eu só o amo cada vez mais.

A cozinha ficou uma bagunça, meus lábios estão sujos de gordura e meu estômago cheio. Ainda são sete da noite e ele ainda não chegou, a verdade é que recebi uma mensagem dele dizendo que iria ficar por lá já que a estrada está escorregadia. Tudo bem, eu ficarei bem, não é como se eu nunca tivesse ficado sozinha antes. Posso aguentar. Por dentro estou triste já me acostumara tanto com ele ao meu lado, somos marido e mulher, temos nossa própria casa então é difícil ficar sem ele. Sou tão dependente dele.

Eu te amo, Keegan.Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz