Amostra Grátis.

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O ambiente continha a iluminação baixa, porém dava para ver perfeitamente tudo ao seu redor. A mesa ficava ao canto da sala de jantar, forrada com uma toalha branca retangular média que batia ao chão, duas cadeiras postas a cada quina da mesa com velas ao meio dela, enfeitando o resto da sala está o piano branco com uns vasos grandes e iluminarias por ele. Lindo e oculto. Perfeito para alguém como Harry, e misterioso demais para uma conversa de propostas. Indicando-me a cadeira Styles a puxa-a para mim me sentando nela, ele faz o mesmo se sentando na cadeira a minha frente.

Henri Jayer Vosne-Romanee. S'il vous plaît. — Assentindo o garçom entrega o menu saindo em seguida fechando a porta nos deixando a sós- Espero que essa sua observação em cima de mim seja de admiração e não ofuscação, senhorita Sullivan.

— Estou avaliando meu ângulo Sr. Styles. — Mesmo com o cardápio sobre seu rosto sabia que estava sorrindo. — Vai me contar, que tipo de proposta é essa?

— Direta ao ponto. — Abaixando o menu, Harry me olha. — Não se apresse. Ainda estou tentando definir como começarei nossa pequena reunião. — A porta é aberta nos entregando o vinho que é posto em nossos copos.

Savent déjà ce qu'ils vont demander, messieurs? Ao fazer nossos pedidos somos novamente deixados. Harry levanta seus olhos num ar superior ficando reto na cadeira colocando suas mãos em cima da mesa entrelaçadas. E sabia que essa era sua deixa. Ele iria falar. Arrumo-me na cadeira nervosa o olhando.

— Tentarei ser o mais claro possível. — Assenti concentrada em sua boca. — Quero foder você. — Arregalo meus olhos surpresa esbarrando o braço nos talheres os fazendo cair ao chão fazendo um barulho estridente. Agacho-me rapidamente pegando os talheres colocando em sua posição original de antes. Olhando finalmente para Styles, vejo sua cara de divertimento. — Sinceridade demais Senhorita Sullivan?

Com certeza

— Não importa o que lhe fale, no final irá sempre dar este resultado, mas se preferir posso usar palavras mais minuciosas.

— Não, não. Tudo bem. Seja de seu vocabulário grosseiro mesmo. — Sorrindo de lado ele me observa em silêncio por uns 7 segundos. Provavelmente avaliando qual reação eu teria a mais.

— Sou praticante de BDSM.

— Isso é sigla de algum jogo?

— Mais ou menos. — Rindo Styles toma mais um gole de seu vinho. — Mas te garanto que é um jogo bem prazeroso. — Bebo um gole do vinho e percebo minhas mãos tremendo levemente. — Chega de vinho para você. — Retirando o copo de minhas mãos ele o coloca do seu lado. — Se eu for te foder aqui, quero que esteja em sã consciência do que acontecer. — Engulo em seco sentindo uma leve coceira em minha intimidade. Cruzo as pernas imediatamente. Escutando leves batidos na porta, nossos olhares são interrompidos pela comida colocada em nossa frente. Assim que os garçons saem volto minha atenção a ele.

— O que significa BSDJ? — Negando com a cabeça ele me olha em diversão

— BDSM, Senhorita Sullivan. Bondage, Disciplina Dominação, Submissão Sadismo e Masoquismo.

Puta merda

— Sou um Dominador Elizabeth, e desejo que seja minha submissa. —Ri negando levemente colocando minha mão na testa. — Está rindo de mim?

— Estou. — Sorrio abertamente vendo seu olhar confuso. — Me trouxe até Paris porque quer que eu seja sua escrava sexual? Logo a mim?

— E porque não?

— E porque seria sim? Olhe para mim Harry...

— Estou olhando. — O ar daquela sala se esquenta de repente. Minha boca fica seca. E meu corpo faiscando em desejo. — Não seja tão pessimista consigo mesma.

— Pode ter a mulher que quiser. A Submissa que desejar... Eu não entendo.

— Você me desafia Eliza. Pelo simples fato de aparecer em minha empresa, me desafiou. Quero treina-la, quero fazer de você minha submissa. Não me importo com as outras mulheres. Eu desejo você. Você também me quer? — Em meu peito minha respiração estava desregulada. Acelerada. A ideia de ser treinada por aquele homem era bem tentadora. Mas eu estava disposta a entrar em seu mundo? — Se querer se juntar a mim, te prometo que minha atenção e dedicação serão somente para você.

— Eu posso pensar? — Surpreso pela minha resposta ele assente lentamente no final.

— Estes são os documentos para avaliar o que está disposta a fazer. —Pego de suas mãos olhando brevemente, guardando no meu colo e o olho confuso.

— E você?

— Eu?

— O que está disposto a fazer comigo? — Abrindo um sorriso sincero e, no entanto malicioso, ele se aproxima da mesa como se fosse sussurrar um segredo.

— Estou disposto a fazer tudo para o seu e claro o meu prazer. Todas as suas fantasias irei realizar. E suas curiosidades passarei a te demonstrar. Conhecerá um lado seu, que nunca tinha despertado antes.

— Me mostra? — As palavras saíram de repente. Pergunto como uma criança aprendendo algo novo na escola — Quero uma amostra do que será. — Sorrindo ele se afasta da cadeira indo lentamente ao meu lado.

— Tem certeza? — Assenti ainda nervosa.

Eu tenho certeza?

— Levante-se. — O som autoritário se volta a sua garganta. E faço o que me ordena. — Retire sua calcinha e vire de costas. — Paro por um instante.

Ele quer me dar uma amostra aqui?

— Agora, retire. — Respiro fundo me abaixando, retiro a calcinha preta me virando. E pela primeira vez fico feliz de ter escolhido uma calcinha que preste. — Agora me dê ela.

Como?

— Se me desobedecer ou hesitar meus comandos mais uma vez irei puni-la, está me entendendo?

— Sim. — Recebo um tapa na bunda me fazendo dar um grito de surpresa e me viro para ele. Minha intimidade se contorce em prazer.

Eu gostei daquilo?

— Sim o que Elizabeth?

— Sim, senhor. — Recebo seu sorriso em resposta e o entrego a calcinha o vendo guardar no seu bolso interno do terno preto. Meu corpo é empurrado para a parede, uma de suas mãos segura minhas mãos ao alto de minha cabeça, enquanto a outra aperta minha cintura com força. Seus lábios colam aos meus com rapidez e sou deliciada com seu sabor em mistura de vinho doce e um leve toque de menta, nossas línguas exploravam por cada canto conhecendo o território.

Apertando minha nádega esquerda gemo contra sua boca e o sinto estremecer. Sua ereção eu podia sentir. E meu sonho vem à tona naquele momento.

Ele também me desejava...

De repente tudo para, seus movimentos se cessam e seu corpo se afasta do meu. Ainda ofegante o encaro. Seus lábios estavam num leve avermelhado pela força de nosso beijo e tinha a certeza que os meus também estavam com aquela cor.

— Isso é 0,5% do que posso fazer com você senhorita Sullivan. — Sorrio envergonhada abaixando a cabeça. —Creio que nosso jantar esfriou.

— Também acho. — Sorrimos e ele me indica a cadeira para me sentar. —Ham... Harry... A minha... Hum...

— Sua calcinha irá ficar comigo até retornamos para o hotel.

Decido não interferir em sua palavra me sentando na cadeira cruzando minhas pernas vejo seus olhos irem diretamente para lá.

— Espero mesmo que aceite, minha menina. 

Meu Dominador ChefeDonde viven las historias. Descúbrelo ahora