Envolto A Escuridão.

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— Ele o que? — Sorrindo de lado Alisha analisa minha expressão surpresa

— Tudo bem você amar o Sr. Styles, afinal, ele é tão fácil de se amar. Não é mesmo? — Concordo sincera vendo seu sorriso cair se levantando do banco. — O que está fazendo aqui? Veio jogar na minha cara que meu senhor prefere você que a mim?

— Não estou aqui por causa dele, não tenho nada com Harry, vim por causa de seu estado caótico. Porque fez aquilo com o bebê? — Me levanto ficando em sua frente ficando mais nervosa. — A criança não tinha nada haver com a história Alisha! —Começando a rir ela nega caçoando de mim. Fecho minhas mãos controlando minha irritação. — Você mata uma criança e ainda ri?

— Você é tão ingênua, prima. — Rindo ela respira fundo controlando sua gargalhada estridente.

— Não estava grávida.

— Óbvio que não, como poderia engravidar com aqueles comprimidos que somos obrigadas a tomar? Ah não ser se minha querida prima girou tanto a cabeça do Sr. Styles que ele a liberou desta regra.

— Não. — Sorrindo ela bate palma entusiasmada.

— É claro que não a liberou, no final, continua sendo uma simples submissa. O amor dele por você será passageiro, por isso te perdoo, prima. Sem ressentimentos. Prometo! — Levantando seu dedo mindinho Alisha beija me olhando. — Fiquei com saudades! — Vindo ao meu encontro correndo ela me abraça forte me forçando a inalar seu cheiro de álcool misturado a soro. — Irei te dar uma dica Eli, abra seus olhos antes que esse lugar possa se tornar sua futura casa...

— Que bom ver vocês juntas! O doutor disse que abaixaram seus remédios e... Eliza? — Permaneço estática no lugar encarando o chão observando a grama verde. — Está se sentindo bem?

— Preciso ir. — Não espero por sua resposta tirando as mãos de Alisha de meu ombro caminhando para fora dali o mais rápido que meus pés permitiam andar apressadamente. Pegando a estrada vazia começo a caminhar, quase a correr.

Em um mar de acontecimento o jogo vira de cabeça para baixo, me sentia perdida em meio aquela estrada deserta, mergulhada em pensamentos. Suas palavras eram difíceis de ser digeridas, simplesmente ficaram entalados em minha garganta. Respirando fundo, tomo folego pegando a rua principal parando o primeiro táxi que vejo, ao entrar no carro puxo o celular de meu bolso vendo mais umas das ligações de Harry sendo perdidas.

— Senhorita? — Olho para o taxista tirando minha atenção dele reparo que estamos em frente à casa de Katheryn. Balanço a cabeça pedindo para que esperasse um instante para eu poder pegar o dinheiro para o pagamento da viagem, recebendo um olhar desaprovador o vejo suspirar pedindo para que eu podesse ser rápida. Reviro os olhos colocando a mão na porta que se abre com facilidade e vejo o porquê dela.

— Deixe-me ajuda-la, princesa. — Se olhar matasse, Max neste momento estaria estatelado ao chão sem um suspiro de oxigênio. Saio do carro recusando sua mão seguindo para a casa.

O que ele fazia aqui?!

Ouço o carro do taxista dando a partida e um sorriso de vitória se virando para mim.

— Espero que não se importe, mas paguei pra você.

— Não era necessário. — Cruzo meus braços séria, o vejo se aproxima e num sinal peço para que pare. — Saia, agora.

— Não vou te machucar, eu só quero conversar...

— Como os velhos tempos? — Respiro fundo controlando minha ira.

— Amanhã à noite, me encontre no lugar de sempre.

— Não seja ridículo ao imaginar que iria, Max.

Meu Dominador ChefeWhere stories live. Discover now