• Capítulo 25 •

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Hugo Chávez
Dois anos depois..

- Tem certeza disso ?? - deu um sorriso.

- Absoluta, sabe Diana.. - me sentei ao seu lado - Depois da nossa viajem, eu preciso tomar essa decisão, não aguento mais ficar ao seu lado sem poder te beijar ou abraça.. - disse.

Faz alguns dias que eu e Diana fizemos mais uma viagem. E diferente de todas, essa foi especial, diferente pois eu realmente percebi o quanto gosto da Diana e estou sendo um tolo, sem tomar as atitudes certas.

Sobre o fato de Deus, antes eu não queria nem ouvir o nome do mesmo na minha casa mas, hoje em dia estou até lendo aos poucos a bíblia com a Diana. A mesma sempre dá um jeito de lermos a bíblia ou fala algo sobre ela, que me deixa curioso, me fazendo pesquisar.

Hoje em dia percebo o quanto fui idiota, tolo e mais alguns adjetivos.

- Hugo ?? Tá tudo bem ?? - me tirou dos meus pensamentos.

- Estava apenas pensando no quanto eu fui idiota de não ter vindo falar com você antes - disse e a mesma ficou corada - Você fica ainda mais linda dessa forma - dei uma risada.

- Para Hugo, assim você me deixa envergonhada - riu também - Já está na mimha hora - disse após olhar a hora no relógio.

- Deixa que eu te levo - me levantei.

Ela apenas deu um sorriso e se levantou. Pegou a sua bolsa, e caminhou em direção a porta, eu fui atrás dela após pegar a chave do meu carro.

Helena está na casa da minha mãe, a mesma fez um almoço lá para a família. Não estava afim de me aborrecer e nem de olhar para cara do meu "querido" irmão, então resolvi ficar em casa. E a Diana veio me fazer companhia, entre uma conver e outra acabamos chegando em um assunto que antes para mim era o pior de todos, eu achava que o arma era uma armalhadia, odiava o mesmo. Isso tudo culpa da, vocês sabem quem.
E aos poucos a Diana está me mostrando que o amor não é assim violento, rancoroso, amargurado. O amor é totalmente ao contrário, até porque Deus é amor e ele nunca quer o mal para os seus filhos. Ainda não sou um deles, ainda sou criatura mas, estou quase lá.

Liguei o motor, após colocar o cinto e sai dali, dirigindo até a casa da Diana.

A mesma estava quieta, olhando a paisagem. Parecia estar adimirando cada detalhe da mesma, enquanto estava encostada no vidro do carro.

Hoje o dia não está muito bom, aqui em Boston o clima é totalmente frio. Muito raro dias de sol aqui. Ainda não está chovendo mas não duvido nada que em poucos segundos isso acontecer.

O trânsito não está muito lento, o que facilitou para que eu pudesse chegar logo até a casa da Diana.

Estacionei o carro na frente do portão.

- Obrigado - retirou o cinto.

- De nada, estou disponível para você - deu uma risada.

- Se cuida - ajeitou sua bolsa no ombro.

- Espere, está esquecendo de algo.

A mesma levantou uma das sobrancelhas, me olhando desentendida. Cheguei perto dela e beijei seus lábios, os mesmo me atraem e não consigo mais ficar sem tocá-los.

O beijo não foi muito longo e logo terminamos com um selinho demorado.

- Não precisa ficar assim - alisei seu rosto.

- Tá bem - mordeu os lábios - Mais agora eu realmente preciso ir, até mais - me deu um selinho e desceu do carro.

Liguei o automóvel novamente e assim que ela entrou em casa, arranquei com o carro e sai dali em direção a casa da minha mãe. Já está na hora da Helena vim para casa, sei que posso estar sendo idiota mas a filha é minha, e eu cuido dela como quero.

O caminho até a casa da minha mãe, foi silencioso, apenas com o barulho do rádio que tocava uma música chamada minhas guerras do Gabriel Guedes.

Estacionei o carro e peguei meu celular e disque para a minha mãe. Mas foi a mesma coisa que nada, a mesma não atendeu.

Tirei o cinto, desci do carro, travei o mesmo e andei em direção a entrada da casa. Toquei a campainha e logo a governanta abriu a porta com um sorriso nós lábios.

- Boa tarde Hugo - me cumprimentou.

- Boa tarde - dei um sorriso de lado e entrei.

Caminhei até a sala de estar, onde se ouvi uma música de fundo, algumas conversar e risadas.

- PAAPPAIII !! - ele correu até mim assim que entrei na sala.

Todos pararam o que estavam fazendo e me olharam, sei que eles estavam aqui felizes e bem alegres sem mim. É sinal que não precisam de mim, fui apenas um consolo pra eles enquanto meu irmão não estava aqui.

- Vamos pra casa, já está na hora filha - disse.

- Vou pegar minha mochila - saiu correndo.

- Meu filho, pensei que não ia vim - veio até mim - Fiz sua comida preferida e ainda fiz torta de limão que você ama - sorriu.

- Não vou comer - coloquei a mãos no bolso da minha calça - Só vim buscar minha filha - desviei o olhar.

- Mas Hu.. - Helena interrompeu ela.

- Cheguei papaii - peguei ela no colo.

- Já estou indo - disse e sai dali.

Saímos dali e entramos no carro, dirigi em direção a minha casa enquanto ouvia a Helena contar sobre a sua tarde na casa da vó.

" Dê atenção a quem você ama, pois para a pessoa, isso é um dos gestos mais admiráveis "

Diana Pattinson
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Tudo por uma alma.Where stories live. Discover now