Coreia do Sul. Seul, 13:56.
Ódio, do latim odĭum, é a antipatia e a aversão para com algo ou alguém. Trata-se de um sentimento negativo em que se deseja mal ao sujeito ou objeto odiado.
O ódio está relacionado com a inimizade e a repulsa. As pessoas tentam evitar ou destruir aquilo que odeiam. No caso do ódio relativamente a outro ser humano, o sentimento pode refletir-se através de insultos ou de agressões físicas.
Eu particularmente, prefiro a segunda opção. Mas não preciso de mais tempo na detenção.
— Então, eu não quero forçá-los a ficar depois da aula. Eu faço as coisas diferentes. — O professor dizia para os seis alunos presentes na sala de aula. — Eu só quero um trabalho que vai ajudar vocês a se conhecerem melhor e talvez aprender um com o outro. Uma simples redação sobre a vida do seu colega ao lado.
Era só o que me faltava.
— Licença professor. — Jungkook interrompeu, obviamente insatisfeito por ter que usar um pouco mais do seu cérebro fora da sala de aula. — E se eu já souber tudo sobre meu colega? — Ele arqueou as sobrancelhas, olhando de soslaio para mim.
Ele estava terrivelmente longe de saber um terço sobre a minha vida.
— Eu não quero que você escreva boatos ou coisas que seu colega lhe conta. Quero que escrevam sob o ponto de vista um do outro, então é mais complexo do que se imagina senhor Jeon.
Jungkook desfez sua pose de bom moço na cadeira, esparramando-se com suas pernas enormes.
— Qual é o prazo? — O garoto do outro lado da sala perguntou, tinha cabelos acinzentados e olhos castanhos.
— Um mês, Taehyung. — O professor rebateu. — Sei que vocês provavelmente pegaram apenas duas semanas de detenção, mas eu duvido que possam se conhecer neste pequeno tempo. E eu vou me certificar de que tenham pontos extras em língua coreana com a professora Roseanne.
Continuei prestando atenção em cada palavra e instrução. Então eu deveria começar a me transformar no garoto excluído que não tinha mais de um amigo e zero aptidão para matar e praticar crimes?
Automaticamente, eu percebi que deveria odiar o professor Sehun porquê ele estava me dando a oportunidade de me expor para a pior pessoa daquele colégio. E apesar de Jungkook ser um babaca, ele não merecia entrar no meu mundo daquela forma.
— Vocês já podem sair. Um mês, não se esqueçam.
Peguei minha mochila apressado e até um pouco desajeitado, saindo rapidamente da sala. Não porque queria ir pra casa, ou talvez sim, mas meu estômago estava revirando com a possibilidade do submundo colidindo gentilmente com o mundo luxuoso de Jeon Jungkook.
Corri para fora dos portões azuis de ferro procurando pelo ponto de ônibus sem fazer a mínima ideia de como faria para chegar até o bairro onde ficava a mansão de Salin.
— Jimin? — Virei-me encontrando a resposta para meus problemas.
Lee Taemin estava encostado em seu Cadillac champanhe.
— O... O que você está fazendo aqui? — Franzi o cenho confuso.
Taemin jogou o cabelo escuro para trás, aproximando-se.
— Seu tio achou que precisaria de uma carona, e Namjoon está fora. — Ele deu de ombros.
Assenti lentamente, sentindo minhas bochechas esquentarem com sua proximidade. O perfume de baunilha invadiu meus pulmões.
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Boy Meets Evil • JKJM
RomancePark Jimin não tinha nada de especial aos olhos dos demais colegas de sua idade. Irritá-lo era como uma diversão para o esnobe Jeon Jungkook, mas ele não esperava descobrir tanto sobre o garoto. Como o fato de possuir uma vida dupla. De dia, mais...