And Then There Were None (Part 01)

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O sol já começava a desaparecer, a luz que adentrava por entre as janelas do casarão sumia gradualmente, começando a mergulhar a mansão na escuridão que estava por vir. Todos os nove se aglomeraram no Hall de entrada, adentrando devagar e atentos ao ambiente silencioso e empoeirado, passando um a um pela porta desconfiados, encarando a estrutura velha e abandonada de cima a baixo. O piso de madeira rangeu com cada passo que aguentou dos jovens, anunciando suas chegadas. Violet segurava de mãos cheias e pressionadas contra o peito, quatro lanternas de plástico simples que pegou no porta malas. A mesma estendeu o braço à Claire, que pegou o objeto e na mesma hora o testou, subindo o botãozinho deslizante afim de se certificar de que estava funcionando. Assim que a luz se provou presente, a garota de preto tornou a estendê-las ao restante do grupo e mãos foram pegando-as com agilidade. Os "clicks" se deram e uma a uma, iluminaram o que se via à frente: O piso velho de madeira cheio de manchas escuras e o amplo espaço vazio em que se encontravam. As marcas de mofo ou molhado no teto que sabe-se lá o que realmente eram. Há uns oito metros à frente no canto esquerdo, uma grande escadaria se iniciava, dando acesso ao segundo andar e a todos os seguintes, subindo em círculos numa espiral interminável pelas paredes do enorme átrio casarão. A cada cento e oitenta graus, as escadas chegavam a uma plataforma de um andar da casa. Uma trajetória em círculo amplo e de aparência infinita que se seguia escuridão acima. A "Mansão dos Stone" possuía cinco andares ao todo, isso sem contar as áreas de sótão. A altura do teto de cada andar era generosa, eram de aproximadamente de três ou mais metros em cada piso, provavelmente o teto alto nos andares superiores antes servia para enfeita-los com lustres, dar uma sensação de ser mais arejado ou coisa do tipo. Mas a área térrea era de mais destaque, com dez metros de altura separando o térreo do primeiro andar. No seu centro não havia teto, apenas um "buraco" enorme que se seguia para o topo da casa acompanhado pela escadarias quase em espiral seguindo as paredes. O grande e extenso primeiro lance de degraus os aguardavam. Ainda congelados e desconfiados deixando a porta de entrada aberta em suas costas, eles tentavam um plano de busca. Amelie, trêmula e desnorteada ao se dar conta de que estava de volta à casa, foi quem lançou:

 Amelie, trêmula e desnorteada ao se dar conta de que estava de volta à casa, foi quem lançou:

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- Gente, que tal irmos ao porão? Eu estava com Steve lá.

- Mas, quantos porões será que tem aqui? Essa é a questão. -Marty segurou firme a mão de Keaton, que por sua vez, portava a lanterna percorrendo o local com a luz, de modo investigativo.

Claire não perdeu tempo e vendo o estado da menina, desconfiou de sua própria sanidade e raciocínio:

- Amelie, desculpe, mas não acho que o assassino seria burro o bastante para deixar Steve no mesmo lugar, ainda mais depois que você fugiu. Com certeza ele sabe que lá seria o primeiro lugar que íamos procurar.

- É verdade, -Concordou Edward. - Falando nisso, ele deve estar esperando pelo primeiro infeliz que vá até lá pra pega-lo de surpresa, isso tá me cheirando a armadilha.

- Exato. -Claire levantou sua lanterna apontando-a sob o próprio queixo, iluminando de modo sinistro seu rosto. - Bem, já disse pra vocês. As regras são que não podemos ficar todos juntos, então, quem vai com quem?

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