Mais do que a tempestade...

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FELIZ ANO NOVO MEU POVO!!!!!!!!!

Caraca, Faz tempo kkkkkkkkk

E como chegou 2019 eu prometi a mim mesma.

QUE NÃO VOU MAIS FAZER PROMESSAS.

Nunca consigo cumprir. kkkkkkkkkkk

E ai pães com ovos? Como foi o natal? E o Ano novo? E o tio do pavê? E as tias do: "E as namoradinhas (os)?"


Sem mais delongas, Senhorita Libby:





Arregalei os olhos e cruzei os braços.

Ele não podia estar falando sério.

Não, não mesmo, isso era inadmissível.

- Não. - Soltei um muxoxo. - Desculpe, mas é impossível.

Naveen mantinha a porta da carruagem aberta, na frente da modista mais cara de Londres.

- Não preciso de roupas novas. - Me defendi. - As minhas são simples, mas extremamente úteis e confortáveis.

Ele suspirou.

Estávamos voltando para casa quando ele decidiu que meus vestidos não eram bons o suficiente.

- Libby, por favor, serão apenas alguns vestidos.

Crispei os lábios.

- Se você estiver malvestida será uma vergonha para mim, para nós. Você se casou com um indiano, e preciso que você esteja bonita para provar o quanto cuido de você. - Ele me estendeu a mão. - Sinto muito, sei que parece fútil para você, mas na minha cultura, quanto mais adornada uma mulher é, mais bela e importante ela é aos olhos do marido, e essa importância, de onde eu venho, é tudo o que uma mulher pode desejar, então por favor, faça isso por mim.

Me segurei para não revirar os olhos.

Não sabia dessa parte do nosso acordo, mas se queria que as pessoas acreditassem que ele me amava, precisava ser a mulher ideal para ele, nas duas culturas.

Então peguei a mão dele e desci da carruagem a contragosto.

- Não vou ficar parecendo um papagaio. - Alertei.

- Eu nem sonharia com isso. - Naveen parecia estar segurando o riso.

Entramos na loja pomposa e uma mulher com o nariz em pé me olhou de cima a baixo, senti novamente o ar de julgamento sobre mim, uma mulher com roupas simples, ao lado de um indiano com o rosto coberto.

- Desculpe. - Ela falou de modo desdenhoso. - Posso ajuda-los?

Naveen me olhou, como se dissesse que eu deveria seguir em frente.

Suspirei.

- Bem...eu gostaria de fazer um vestido...

- Uns vestidos...- Naveen me interrompeu.

- Sim. - O olhei feio. - Alguns vestidos, por favor.

A recepcionista levantou a sobrancelha lentamente.

- Os senhores têm hora marcada?

- Ah...Não.

O sorriso debochado se formou em seu rosto.

- Eu sinto muito, a senhorita Melânia só atende pessoas que estão previamente marcadas, os senhores precisariam agendar com meses de antecedência para serem atendidos, e... sinceramente, creio que a alta costura proposta por nossa modista não deva ser o que procuram.

Acima de tudo Where stories live. Discover now