A graça de Deus.

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E ai meus pão com ovo feito na manteiga, tudo bem?

Gente, que saudade que eu estava.

Quem estava com saudade desse casal?

Algumas meninas sim, que eu recebi algumas cobranças.

Espero que vocês entendam porque o capítulo ficou picotado, afinal o foco não é o barco.

Masss...espero que gostem!

PS: Esse capítulo pertence inteiramente a minha irmã que me ajudou 100% a escrever esse capítulo e deu ótimas ideias de falas. VALEU MICA!!!!



As ondas do mar há muito haviam se acalmado, deixando para trás, um rastro de destruição dentro e fora da cabine que demorou dias para ser arrumado.

Mas eu não podia me queixar, pois apesar de terrível e violenta, aquela fora a única grande tempestade pelo qual passamos.

No entanto, a confusão que ficara no meu peito ainda não havia ido embora.

Pois a cumplicidade que havíamos enfrentado naquela noite, ainda não saia da minha cabeça.

Eu nunca havia deixado um homem me tocar daquela maneira, e por mais que todo o ambiente transpirasse medo, ainda penso que não agiria daquela forma com nenhuma outra pessoa.

E a certeza desse pensamento deixava a convivência com Naveen extremamente desconfortável, principalmente, como o extremo cuidado com que ele vinha me tratando.

Acho que Naveen pensava que com a tormenta, minha gravidez podia não vingar e eu perderia o bebê. Pois a forma como ele estava agindo, tão carinhoso e atencioso, me deixava por vezes desconcertada, e para a maioria de seus gestos nãos havia como eu responder.

Como quando eu completei sete meses, estava com uma dor terrível nas costas, meu corpo doía, sentia meus pés inchados e tinha fome o tempo todo.

Havia acabado de tomar um banho quente para tentar aliviar a tensão dos músculos e me preparei para dormir.

Mas assim que entrei em meus aposentos, encontrei Naveen sentado na cama, tirando as botas.

Parei na porta, sempre acabava travando quando me encontrava em um quarto fechado com Naveen somente em minhas roupas de dormir.

É claro que isso acontecia todas as noites, e mesmo assim, ainda sentia vontade de cobrir meus seios, como se me encontrasse completamente despida.

Principalmente agora que Annabelle havia recheado meu baú de roupas finas e delicadas.

Minha camisola não chegava a ser completamente transparente, mas era fina o suficiente para tornear minhas curvas.

- Ah... É você. - Murmurei soltando meus cabelos.

Estava feliz de os fios serem grandes o suficiente para me cobrirem, com um véu.

Naveen levantou a cabeça.

- Esperava mais... - Ele parou, assim que olhou para mim, o que me deixou ainda mais constrangida. - ...Alguém?...

- Não, claro que não. - Murmurei, tentando soar natural. - Só achei que ficaria mais algum tempo lá fora.

- Meus pés estão doendo. - Naveen estava rindo de si mesmo. - Estava entediado então resolvi tentar praticar equilíbrio nas cordas da vela, mas eu não faço isso a muito tempo, meus pés não são tão ligeiros.

Arregalei meus olhos.

- Isso é muito perigoso, precisa tomar cuidado. - Falei impulsivamente.

- Claro, não se preocupe, é que... - Ele apoiou o braço na perna e parecia lembrar de algo divertido. - É que quando fui para a Inglaterra, todos os meus irmãos estavam comigo, então sempre havia algo para se fazer, uma briga para separar, uma discussão para se meter, mas aqui, bem...

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