Sacrifícios

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Gente, mas essa autora está muito pontual, postando capítulo novo EXATAMENTE uma semana após o ultimo, que menina inspirada.

kkkkkkkkkkkkkkkkk

Olha meus pãezinhos com ovo, com Nescau geladinho.

Lembrem-se que eu amo vocês, não me matem.

Beijoos



Cheguei aos meus aposentos, tremendo, era como se eu não conseguisse controlar as minhas próprias mãos.

Naveen já havia conseguido nosso jantar e estava sentado na poltrona apreciando uma taça de vinho, passei direto por ele e fui lavar minhas mãos, não queria que ele visse o sangue, essa noite não.

Quando voltei, Irma já havia dado Ivis para Naveen e se retirado, meu marido estava brincando com nossa filha, balançando-a de um lado para o outro, ela não parecia se importar de estar suspensa no ar e gargalhava a cada novo solavanco que ele dava.

Isso me acalmou.

Aquele era o meu porto seguro, era por isso que eu estava lutando, era por eles que eu estava na Índia.

Pois agora, nada tirava da minha mente que aquele homem fora escolhido por Deus para ser o pai da minha filha, e eu o amava imensamente.

Não havia nada que eu não fosse capaz de fazer, para manter minha família segura.

E quando Annabelle e Harry chegassem, essa prioridade ficaria ainda maior.

Quando meu marido notou que eu os observava, parou de balançar a menina e me ofereceu uma taça de vinho.

Nós ignoramos a mesa e nos sentamos no chão, com Ivis engatinhando a nossa volta enquanto comíamos.

Então ele me contou sobre as terras que patrulhara, falou sobre as vilas, e como o povo estava prosperando graças a um sistema que Annabelle e Tomas ajudaram a montar.

Eu descobri ainda mais sobre minha irmã e não conseguia entender como ela havia evoluído tanto, mas estava grata por isso.

Quando a noite foi ficando mais escura, me levantei e embalei uma Ivis muito sonolenta e a coloquei em nossa cama.

Depois voltei para o chão e me sentei perto do meu marido.

Meu lindo, lindo marido.

Me aproximei dele devagar, colocando meu rosto em seu pescoço.

- Você está bêbada? – Ele perguntou sorrindo.

- Talvez. – Confessei. – Algum problema com isso?
- Meus problemas terminaram quando chegamos ao final da terceira garrafa. – Sua voz estava um pouquinho pastosa. – De todos os irmãos, minha tolerância sempre foi a menor.

Naveen parecia achar graça disso.

- Mas não tenho certeza se me encontro bêbado, acho que a senhorita deveria verificar.

- Eu?

- Achei que fosse uma enfermeira. – Ele se virou para mim. – Uma mulher da ciência.

- E sou. – Ergui o queixo. – Então vamos verificar.

Minha visão estava um tantinho turva e eu tinha certeza que não era completamente uma mulher da ciência naquele momento, mas nunca recusaria uma oportunidade de tocar em meu marido, principalmente depois de ficarmos longe um do outro.

- Você está quente. – Toquei sua testa. – E suado.

- Está calor. – Ele se justificou.

Acima de tudo Where stories live. Discover now