Capítulo 15

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  - Calma. - ele pediu com cautela – Foi a única solução que eu encontrei.
Ela bateu o pé no chão.
- Explique-se, imediatamente!
- Eu precisava me casar, para não perder mais acionistas, e eles te adoram pelo o que eu acabei de ver. Quer motivo melhor?
- Você pediu minha ... permissão para contar essa mentira?
-Você tem namorado, noivo ou qualquer coisa do tipo?
- Não.
- Então esta tudo certo. Agora tem, e sou eu.
- Leon... - ela disse suspirando
- O que foi ?
- Eu não vou casar com você.
- Vai sim. - ele disse serio
- Não vou não.
- Será um acordo estritamente profissional. Não tem porque não querer.
- Eu não quero! - ela disse começando a aumentar o tom da voz.
- Nilce, entenda, não é para resto da vida! É só alguns meses até eles pararem de achar que eu sou irresponsável e que não tenho maturidade para ter uma família. Entenda, se eu não fizesse isso eu poderia levar a falência a empresa, o que significa nos dois mais dezenas de pessoas sem emprego, sem contar que essa empresa era do meu pai e ele suou muito para erguer isso daqui , tanto quanto eu estou suando para manter de pé. Por favor, eu te peço, eles te adoram, vai causar uma ótimo impressão.
- Isso não vai acontecer. Eu te avisei que eu e você não ia rolar! - ela disse ainda nem um pouco convencida
- Eu sei, eu sei ... - ele disse esfregando as têmporas – Mas pense, você veio do interior, não tenho que nos preocupar com os seus parente, e seus pais nem precisam saber se não quiser, só me ajude nisso por favor. Eu sei que você não vai arranjar um emprego que pague tão bem quanto aqui. O que custa assinar um papel?
- Não. Nada feito.
- É um acordo profissional, nada ... - ela o interrompeu
- Não Leon. Já chega, não vou casar com você só para livrar você dessa fama de galinha imaturo. - ela disse ainda brava
- E se nos entrássemos em um acordo?
- Como assim? - ela perguntou revirando os olhos
- Simples. Você finge ser a minha esposa e eu te pago por isso. É como um trabalho, só que se te perguntarem, você é a Sra. Martins.
Dinheiro....
A palavra soava como música nos ouvidos de Nilce.
- Quanto de dinheiro? - ela não se conteve em perguntar
- Muito. - ele garantiu
- Quanto você chama de muito? - perguntou desconfiada
- Aproximadamente 500 mil. Talvez mais, talvez menos. - ele disse como se estivesse falando de 5 dólares.
- 500 mil? - ela perguntou alarmada
- É.
Era muito mais do que poderia imaginar juntar em muitos e muitos anos.
Ela suspirou.
- Eu preciso pensar com calma.
- Tudo bem, sem problemas eu também preciso falar com Edu sobre isso.
- Posso te dar a resposta hoje a noite? - ela perguntou mordendo o lábio inferior
- Tudo bem. Se quiser pode ir pra casa.
- Como assim? - ela franziu o cenho
- Vá para casa. Se ficar, a empresa toda vai ficar perguntando sobre isso. Vá para casa e depois conversamos.
Ela pensou em recusar, mas seria bom chegar mais cedo e conversar com Sapeca sobre isso.
- Tudo bem. É melhor mesmo. Mas não estou aceitando seu pedido de casamento estrou apenas falando que vou pensar! - ela disse antes de sair batendo a porta com força.
Leon sentou-se na ponta da mesa e riu.
Sabia que milhares de mulheres morreriam para ser sua esposa, e ele não precisava gastar nenhum centavo com isso. Mas nenhuma delas era Nilce.
Nilce era uma anjo. Porem um anjo que precisava de dinheiro. E ele? Ah, ele estava louco para saber o por quê.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora