Capítulo 76

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- Olá meninos. Edu, você não morre tão cedo. Estava agora mesmo falando de você com a Sapeca. - Nilce disse sentindo o olhar da morena lhe fuzilar.

Sapeca só olhou para Eduardo quando ele se sentou ao seu lado na mesa.

- Sapeca. - ele disse sorrindo.

- Eduardo. - ela disse séria.

Leon caminhou até Nilce e lhe deu um beijinho nos lábios:

- Posso saber do que estavam conversando? - Edu quis saber.

- Estávamos falando de coisas “nada emocionais”, não é Nilcinha? - ela disse como uma indireta.

- Já nem me lembro do que estávamos falando querida. - Nilce disse mudando de assunto. Afinal aquele não era um território nada seguro para que Nilce se aventura-se – Como foi o dia de vocês?

- Foi difícil e cansativo. - Leon respondeu.

Eduardo parecia nem ter ouvido nada distraído de mais cochichando alguma coisa no ouvido de Sapeca que riu com vontade e depois lhe deu um tapa no braço, para logo depois colar seus lábios no dele demoradamente.

- Olha quem fez as pazes! - Nil zombou, e Leon ajudou provocando;

- Ainda bem, não aguentava mais o Eduardo resmungando.

Eles riram divertidos, enquanto Edu e Sapeca pareciam definitivamente não escutar nada ainda sorrindo.

- Vou começar a fazer o jantar, algum pedido especial? - Nilce perguntou vendo que aqueles dois não se soltariam tão cedo.

- Não se preocupe com o jantar. - Edu garantiu – Nós já estamos de saída. Temos outros planos.

Nilce revirou os olhos rindo. Pelo sorriso malicioso estampado no rosto de ambos, era fácil adivinhar quais eram os planos.

- Vocês são meio que muito pervertidos! - ela brincou, fazendo todos rirem.

- Bom, vamos nessa! - Sapeca disse levantando e pegando a sua bolsa.

Eduardo logo levantou e a acompanhou em direção a porta, porém antes de sair Sapeca fez questão de gritar:

- Ah... e você Senhor Leon Martins, tente não cansar muito a Nilce esta noite. - ela disse provocando.

Antes que Nilce pudesse dizer alguma coisa ouviu a gargalhada de Edu e de Leon ecoarem. E então Sapeca lhe mandou um beijinho cínico e deu uma piscadela em sua direção.

Nilce pode sentir as próprias bochechas queimarem enquanto a porta se fechava.

Aquela cadela idiota.

Não demorou muito até que o barulho do motor dos carros cessassem, sinalizando que a partir de agora eles estavam sozinhos. Eles o maldito silêncio que era quase palpável.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora