Capítulo 61

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O sol já iluminava em abundante a quarto quando Nilce abriu os olhos, com dificuldade.

Sentia-se maravilhosamente bem. Sentia-se confortável.

Uma respiração em sua nuca a fez virar a cabeça rapidamente.

Ela sorriu satisfeita. Era mesmo tudo verdade, ela concluiu feliz.

Olhou para os dois corpos nus, escondidos apenas por um lençol delicado de seda. Leon estava confortavelmente abraçado a ela de "conchinha" enquanto uma das mãos pousava possessivamente sobre um seio dela e a outra descansava em sua coxa.

Ela corou bancando a idiota quanto se pegou olhando para a masculinidade viril de Leon.
Olhou ao redor e viu o roupão da noite passada ainda jogado ao chão, e consciente de sua nudez, ela livrou-se dos braços de Leon tentando mexer-se o menos possível. Ficou de pé e com passos silenciosos abaixou-se e pegou o roupão colocando-o com pressa exagerada.

- O que esta fazendo? - Leon agora perguntou de olhos abertos – Ou melhor, porque esta fazendo isso? - ele se corrigiu

Ela perguntou-se a quanto tempo ele estava acordado, fingindo que dormia.

- Não sei. - ela admitiu confusa corando ainda mais.
Devia estar em seu pior estado - pensou consigo mesma -, havia dormido sem tirar a maquiagem e somando o acontecido com mais o seu rosto logo ao acordar... Devia estar mesmo horrível.

O sorriso que nasceu nos lábios desejáveis de Leon era quase zombeteiro.

- Pura perda de tempo.

- O que? - ela perguntou alisando o cabelo como se quisesse ajeitá-lo.

- Você ter se vestido. - ele disse ainda com o mesmo sorriso – Foi pura perda de tempo.

- Por que ? - ela disse quase ofendida.

Indiferente com o fato de estar nu ou não, Leon levantou da cama e com dois passos terminou com a distancia que havia entre eles, com a voz recheada de malícia ele sussurrou em seu ouvido:

- Porque você logo irá tirá-lo novamente. - ele disse se tratando-se do roupão.

Nilce teve certeza que o nó que se formara em sua garganta, era culpa do seu coração que tentará fugir pela boca sem sucesso. Ela engoliu seco enquanto via os olhos de Leon percorrer o seu corpo ainda coberto pelo roupão.

Ela estava paralisada.

Leon deve ter percebido o pânico em seu olhar pois o sorriso zombeteiro dele se misturou com o desejo que começava a jorrar de seus olhos. Então ele a prendeu no calor de seus braços, enquanto a boca avida procurava pela dela.

Exatamente como na noite anterior, a corrente elétrica que passara pelo corpo de ambos quando os lábios se tocaram, foi como uma dose de adrenalina. E como se tivessem imãs, as línguas logo trataram de se aproximar e iniciar o ritmo sensual.

Nilce não soube dizer ao certo quando seus braços haviam abraçado o pescoço de Leon o trazendo mais para perto, mas soube dizer exatamente quando o roupão caiu e as mãos de Leon passaram a lhe estimular os mamilos eretos.

Tudo tão sensual e delirante como na noite passada... A magia não havia terminado.

Leon nunca tinha tido tanto prazer e tanta vontade de beijar uma mulher. O gosto inebriante de Nilce fazia qualquer homem delirar. Principalmente ele – teve de admitir. Logo sua ereção chocou-se contra o ventre já unido e quente, pronto para recebê-lo.

Com um movimento ágil e rápido, ele a levantou-se pela cintura, descendo os beijos para o seu pescoço e colo, prensando-a contra a parede.

Pressionou cada vez mais sua ereção, e quanto novamente Nilce arqueou o quadril em um pedido silencioso pela penetração ele obedeceu, enterrando o rosto na curva do pescoço dela e deliciando-se com o calor que ela emitia.

Os movimentos se intensificaram a medida que o desejo os enlouquecia, e completamente malucos se entregaram a luxuria.

Ele com investidas rápidas e fundas, se concentrava em permanecer com as pernas firmes, sem deixá-las fraquejar. E ela, o envolvi-a pelo quadril, enlouquecida, mordendo o lábio inferior para não gritar de desejo, enquanto suas mãos incontrolavelmente arranhavam as costas dele.
Céus, como podia ter ainda tando desejo neles ?!

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora