Capítulo 59

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- Não fale bobagens. - ela gritou se levantando.

- Ah, então você não esta com ciúmes? - ele disse sorrindo como um moleque travesso.

- Não. Eu estou é brava. - ela admitiu.

Era melhor preferir a forca do que admitir para ele e para si mesma que o que tinha era ciúmes.

- Muito brava? - Ele perguntou agora sem o brilho de diversão nos olhos.

- Muito, muito brava. - ela garantiu soltando os cabelos.

- Posso perguntar por que esta brava?

- Pode, só não garanto que vou te responder. - ela disse tirando os brincos e o colar.

Ele respirou fundo e esfregou as têmporas:

- O que foi dessa vez? - da maneira como ele usou o tom, pareceu que a situação acontecia sempre.

- O que aconteceu  - ela disse colocando as mãos na cintura – Como o que aconteceu! Saiba Leon Martins que eu não entrei nesse jogo de contrato para ser desrespeitada dessa maneira!

- De que maneira mulher? - ele perguntou arregalando os olhos.

- E você ainda se faz de desentendido? - ela gritou ao mesmo tempo que juntava uma sandália do chão e tocava na direção dele.

A sandália não o acertou, mas o objetivo estava bem claro.

- Eu vou acreditar que você estava testando para ver se ela voava. - ele disse sem um pingo de bom humor.

- Como você pode fazer aquilo comigo? - ela perguntou como se ele não tivesse falado nada – Você me desrespeitou da pior maneira que se pode desrespeitar uma mulher.

- O que eu fiz? - ele perguntou agoniado dando cinco passos e terminando com a distância que existia entre eles.

- Você e Amanda nem se quer se deram ao trabalho de tentar disfarçar o caso de vocês. Eu quase morri de... vergonha. - ela disse para não dizer ciúmes
- Escute Nilce ... - ele disse dividido ainda entre ficar bravo ou rir de tudo aquilo – Eu e Amanda não temos um caso.

- Então o que ela esta fazendo aqui?

- Eu precisava de alguém para tomar nota na reunião de amanhã. Quando você foi contratada eu te avisei... - ela o interrompeu.

- Acontece que você não era casado e nós não estávamos tendo um caso.

- Eu não estou tendo um caso com ela! - ele gritou bravo

- Cale a boca Leon! - ela gritou descontrolada.

Ele a olhou bufando de raiva.

Os maxilares dele se contraíram e os olhos castanhos tornaram-se quase negros. Ele se moveu tão rapidamente que Nilce não pôde livrar-se do abraço que a desequilibrou e lhe tirou o fôlego. Leon com selvageria e, ainda com mais fúria, apossou-se de seus lábios.

O inesperado contato com aquela boca e com aquele corpo a fez perder a cabeça por alguns segundos, então a idéia de que ele poderia já ter feito a mesma coisa com Amanda apossou-se de seus pensamentos e com o coração disparado e a respiração ofegante, ela colocou as mãos no peito dele e empurrou-o com toda a força que pôde reunir.

- Não. - sua voz saiu tão sem convicção que pode ver o desejo aumentar nos olhos dele.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Where stories live. Discover now