SEXOLOGIST|| JJK • PJM

[🌹]: 𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔

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¶ SEXOLOGIST

-- não o julgue, ele tem seus motivos por estar bravo.-- acalmou-se rodeando os anéis nos dedos.-- Aliás ele irá me perdoar, sei que vai, ai poderei fazer um melhor.

--Tudo bem, espero que tenha certeza disso, e caso aconteça o contrário não fique mal.

--Vibe positiva!-- sorriu entrelaçando os dedos. Olhei meu relógio e nosso horário havia terminado.--Nem precisa continuar.-- falou antes de eu puder fazer algo.-- Taemin está vindo me buscar, e eu estou torcendo para que façamos as pazes novamente.-- levantou-se e pegou sua blusa, a pondo em seu antebraço, enquanto saia comigo até o salão de entrada.

Jimin despediu-se de dimitri e olivia e saiu do estabelecimento, ficando plantado na calçada obviamente esperando seu namorado. Fiquei observando-o até o carro cinza aparecer, a curiosidade de saber quem o namorava era enorme, não conseguia me conter.

Jimin abaixou-se na janela e deu um beijo em seu namorado, logo correu para o banco carona. Quando me dei conta de quem estava ali, o carro já estava saindo de minha visão.

--Que cara é essa jeon?-- Dimitri perguntou soltando olivia no chão, e apertando meu ombro.-- Você esta bem?

--Estou.-- sorri forçado.-- Foi só umas paranóias, relaxa.-- Ela assentiu tranquilamente e deixou o salão indo ao banheiro.

Ainda não acreditava que poderia ser ele, era coincidência demais, espero ter visto errado, e estar errado no que vi, jimin obviamente não merece aquele cara, se for o que eu estou pensando.

Mas claro que não posso me intrometer na vida dos outros,  não farei nada até ter certeza absoluta e provas concretas de que jimin está sendo traído todo esse tempo.

Quando entrei em minha rua, me assustei com uma van de ambulância parada bem na casa de iu, será que o pai dela fez algo novamente?.

Parei meu carro logo atrás e me aproximei da sra.shin, que encontrava-se aos prantos, abracei a apertando perguntando o que havia acontecido para ela estar assim.

Ela demorou para responder mas finalmente engoliu o choro e me contou. Eu esperava ser algum pegadinha ou algo do tipo, mas ela me falou tão serio e mesmo que eu quisesse não acreditar, estava chorando junto dela.

Pelo o que ela me disse, seu marido bêbado chegou e pós fogo na casa, fazendo uma fumaça densa e fodidamente perigosa para as crianças que estavam no quarto. No fim a casa não queimou foram apenas alguns móveis, as crianças estavam trancadas pelo lado de fora, e todas estavam desmaiadas por faltar ar que os ajudassem a respirar.

Iu era a unica das filhas que dormia em quarto diferente, e seu sono era leve, quando ouviu seu pai chegar se escondeu, mas com a fumaça ela tentou impedi-lo de queimar a casa, o que aconteceu foi que no fim ela levou uma facada no quadril.

Ela estava na primeira van, o restante estavam indo agora por dificuldades de abrirem a porta do quarto.

Ainda não acredito que aquele homem teve coragem para esfaquear uma criança, logo a iu que tinha tantos sonhos para se realizar, espero que ela fique bem, e possa finalmente dividir uma cama com Olivia.

Dei meu apoio para a senhora e avisei que iria visita-los quando desse, e que tudo ficaria bem pois seu marido seria julgado por ter feito o que fez.

Após tudo isso consegui chegar em casa e capotar na cama, levantando de madrugada apenas para comer e tomar um banho por causa do calor.
Olivia levantou comigo, e comeu alguns pães que a dei por não ter comprado ração essa manhã. Mas dessa vez não iria esquecer.

.
--O inverno está chegando!-- Dimitri soltou animada, estando atrás do balcão.-- Quero muito ir naquele restaurante que vai os famosos.

--Fica a 16km, longe demais.-- arrumei o óculos em meu rosto e virei a próxima página da revista que eu lia, sobre arquitetura.-- Aliás não temos dinheiro.

--Podemos comprar uma água.-- ela riu.-- mas só pra tirar fotos e depois irmos embora.

--A agua de lá é nossos dois rins juntos.-- Brinquei batendo em seu ombro de forma fraca.-- mas se quiser mesmo ir...-- dei de ombros voltando a atenção à leitura. Dimitri grunhiu animada e saltou de seu banco.

Me lembro desse restaurante, ela vivia dizendo que queria visita-lo, pelo menos uma vez na vida. E agora em época de inverno e natal, fica tudo muito lindo, a decoração é magnífica para um post do Instagram.

Foi então que a porta se abriu, era jimin entrou rapidamente e se apoiou no balcão, me olhando calmo porém preciso.

--Está ocupado?-- Perguntou simples e eu neguei.-- Podemos conversar?-- pediu meio desesperado e eu assenti, lógico que poderíamos conversar, ele não faz idéiar de como melhorou meu dia vindo me visitar.

Levantei-me de onde estava sentado e atravessei o balcão, logo caminhando com jimin para minha sala, onde fechei a porta e me sentei no sofá avermelhado ao seu lado.

--O que houve?-- perguntei curioso.

--Eu fiz.-- forcei minha mente um pouco e só depois me lembrei do que ele dizia.-- Eu consigui faze-lo gozar com apenas um oral!-- segurou a emoção. Mesmo que eu estivesse feliz por esse avanço, a inveja tomou conta de mim.-- eu estou tão feliz.

--Sabe que não tínhamos consultas hoje, não e?-- perguntei sem vontade querendo cortar a amizade ali, pois não queria conversar sobre isso em um dia que eu não receberia para ouvir.

--Eu sei, mas você não ouviu tudo.-- droga havia mais coisas, não queria ouvir jimin falando sobre ele e taemin, me deixava com enjôo.-- Depois do oral maravilhoso que eu fiz, nós transamos, transamos praticamente a madrugada inteira...-- eu estava completamente acabado por ter que ouvir isso e continuar com minha imagem de bom rapaz ouvinte.-- E foi maravilhoso-- eu pude ver o brilho em seus olhos aos dizer aquilo.-- Eu acho que não precisarei mais de sua ajuda...

--O que?!-- quase saltei do sofá incrédulo por saber que jimin também irá me abandonar.-- t-tem certeza que eu o ajudei com tudo?

--Sim, você me deu confiança em sí próprio, me fez acreditar em mim mesmo, muito obrigado por isso jeon, de verdade.-- acariciou meu ombro delicadamente e eu senti meu estômago borbulhar como se houvesse diversas bolhas de sabão dentro.-- acho que sem você eu não teria tido coragem de fazer o que fiz, sem estar bêbado-- Gargalhou.-- Espero que sinta falta de me ouvir.

--Eu irei sentir, muita. Você foi um dos meus clientes que ficaram menos tempo aqui.

-- Droga!-- Grunhiu tapando o rosto, jimin estava chorando.-- Eu sei, isso é bizarro, mas eu odeio despedidas.-- Secou os olhos me encarando.-- Você é uma ótima pessoa, não queria deixa-lo...

--Podíamos manter contatos, assim você vai me contando as coisas como amigo mesmo.-- Disse simples o vendo sorrir curto.

--Você não merece saber das minhas coisas sem estar trabalhando.-- Apoiou a mão em meu joelho, acariciando-o com movimentos circulares.-- Não irrita-lo mais.

--Mas você tem certeza que irá embora?-- apoio minha mão na sua, ouvindo sua respiração travar. Seus olhos lentamente saíram de nossas mãos e encontraram os meus.

--Eu sinceramente não queria...-- balançou a cabeça, quebrando nosso transe.-- Mas eu tenho, aliás eu já vou indo.-- levantou-se  do sofá e me encarou.-- Até a próxima Jungkook.