2.3.2. Intensidade

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 Sob este parâmetro, um som pode ser considerado forte ou fraco. Do ponto de vista da física, refere-se à amplitude da onda, medida em decibéis (dB). Musicalmente, é o que define a dinâmica de uma composição musical, ou seja, a variação de força contida na onda sonora.

A dinâmica em Música está relacionada a como executamos uma peça fundamentada no parâmetro intensidade. É a expressividade do músico que, ao tocar uma música, consegue perceber qual o melhor momento para que seja usada maior ou menor força. (FERREIRA, 2013, p. 30)

E interessante notar, aqui, que na linguagem coloquial costuma-se confundir os conceitos de Altura e Intensidade, pois em ambos o som pode ser chamado de "alto" ou "baixo". Por exemplo, quando se diz "fala baixo", ou se pede "aumenta a televisão", na verdade pretende-se referir à força e não à frequência. Por este motivo, é aconselhável evitar estes termos e usar os mais técnicos "agudo" e "grave" ou "forte" e "fraco", o que se fará neste texto.

Watson e Drury mencionam um estudo efetivado pela Occupational Safety and Health Administration, nos Estados Unidos, no qual foi concluído que:

(...) a máxima intensidade sonora a que alguém pode se expor num período de oito horas sem sofrer perda de audição é de 75 dB. O ruído das ruas muitas vezes atinge uma média de 80 dB, e o volume nos concertos de rock, especialmente do tipo heavy metal, pode exceder 90 dB. Mesmo concertos orquestrais de Wagner ou Beethoven – que se alinham entre os compositores mais dramáticos e fortes – podem exceder os 85 dB. (WATSON & DRURY, 1990, p.15)

A música da sombraWhere stories live. Discover now