Ainda no contexto do tempo na composição musical, temos a pulsação, caracterizada pela equidistância (ou não) de sons fortes, em contraste com sons mais fracos. O conteúdo musical compreendido entre um som forte e outro é chamado de compasso, e a quantidade de pulsações ou "tempos" entre os sons fortes caracteriza o tipo de compasso.
Conforme definição do teórico Bohumil Med (1980, p. 80), compasso é a "divisão de um trecho musical em séries regulares de tempos".
É importante fazer uma distinção entre os compassos binários (que possuem dois "tempos"), os ternários e os quaternários (três e quatro "tempos", respectivamente), que são os mais básicos na estrutura rítmica de uma composição. Cada um deles carrega em si a capacidade de promover emoções diferentes no ouvinte.
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A música da sombra
Non-FictionConsiderações sobre a influência da sombra no processo de composição musical. Monografia apresentada ao IJEP/FACIS (Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa / Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo) como requisito parcial para obtenção do títul...