v. YOU'RE NOT A MONSTER

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QUATRO ANOS JÁ TINHAM SE PASSADO da primeira vez que os dois Lupin's tinham ido para hogwarts

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QUATRO ANOS JÁ TINHAM SE PASSADO da primeira vez que os dois Lupin's tinham ido para hogwarts.

Faltavam dois dias para embarcarem no trem e voltarem pra sua segunda casa e os seus amigos, que mesmo os visitando nas férias e escrevendo estavam com saudades.

James sempre dizia a mesma coisa. Lily Evans, a ruiva que conquistou o maroto de cabelos bagunçados. Peter dizia de todas as criaturas mágicas e não mágicas que estava estudando nas férias, ele parecia feliz por aquilo estar dando certo. Sirius dizia o quanto estava sendo um pesadelo viver naquela casa cheia de pessoas ruins e preconceituosas.

Remus estava sentado na cama, aquele era uns dos raros dias que tinha acordado primeiro que sua irmã, ele ainda estava machucado de três dias atrás, que tinha sido o dia de sua transformação.

Ele queria se levantar, mas Anny segurava sua mão esquerda com pouca força, pela expressão calma parecia que estava tendo um sonho bom. O sonho poderia ser qualquer coisa, mas na cabeça de Remus seria em um mundo ou lugar em que ele não existisse, ele se achava um peso na vida da irmã, mesmo que ela negasse todas as vezes que ele se achava assim.

Se arriscava tanto por ele, e ele nunca poderia retribuir aquilo de algum jeito, ele se achava um fraco e insuficiente para todas as pessoas que conhecia. Seus olhos arderam pelas lágrimas que estavam se formando no rosto cheio de cicatrizes. Ele chorava baixinho, ele estava cansado de tudo aquilo, devastado por sua vida ter acabado em uma só noite.

A Lupin tinha umas cicatrizes nos braços, noites em que ela ajudava o seu irmão na sua forma animaga. Cada vez que Remus olhava cada uma o sentimento de culpa batia em sua porta, ele poderia ser um irmão normal, mas aquele monstro sempre estava lá pra machucar tudo que ele amava.

— Remmy, porque você tá chorando? — Anny perguntou com a sua voz rouca e preguiçosa, seus olhos estavam quase fechando de novo, mas seu coração batia de preocupação pelo seu irmão.

— Eu sou um monstro. Você não deveria gostar de mim. — Ele disse de voz baixa, enquanto passava a sua mão livre pelos cabelos nervosamente.

— Remmy, olha pra mim, você nunca será um monstro, entendeu? Os únicos que merecem esse nome são os seguidores de Voldemort, e a família do Sirius. Não se compare a eles. — Abriu os braços esperando o corpo magro e cansado do irmão, que não demorou tanto. Ela sempre sabia como o confortar de alguma forma, ela sempre estava lá pra ele.

— Você sabe que eu não sou normal e nunca vou ser, talvez o meu destino era esse, sozinho e armagurado pra sempre. Mesmo que você sempre esteja comigo, mas vai ter uma hora que você vai ir embora com a pessoa que você ama, e eu estarei sozinho.

— Você sempre esquece de uma coisa. A questão Remmy, é que ninguém normal realizou algo significante no mundo. Então não é legal ser normal sempre, eu não sou normal, nenhum dos nossos amigos são normais, e sabe o melhor? E que você vai ter um futuro lindo, e que vai fazer algo bom pras pessoas, você pode ser um professor de DCAT em hogwarts, eu tenho certeza que você será o melhor professor da época, você consegue ensinar coisas pras cabeças de vento do Black e do Potter. É eu não irei deixar você sozinha mesmo se eu amar alguém, você terá o maior quarto da casa e sempre vai ser bem vindo. — Afagou as costas do maior, sentindo lágrimas quentes em seu ombro esquerdo.

Anny o soltou, levantando da cama indo até a prateleira que ficava do outro lado do quarto. Pegou o ursinho de pelúcia que estava sentado em uma parte da prateleira. Colocou o ursinho perto do rosto sorrindo e o balançando de um jeito fofo. Aquele era o Sr. Urso, o urso que os gêmeos tinham ganhado de presente no aniversário de 3 anos, prometeram cuidar sempre dele.

— Remmy, você ainda lembra dele não é? O senhor urso não quer ver você triste. Sabe o que ele acabou de me dizer? Que você não é um monstro e sim o menino mais incrível desse mundo inteiro. — Abriu os pequenos braçinhos do urso, como se estivesse desenhando o mundo.

Foi lentamente na direção de Remus, que já estava achando estranho o comportamento da irmã. Ela jogou o urso no rosto do maior, começando a fazer cosquinha na barriga e pescoço de Remus, que ria de um jeito engraçado. Remus não iria conseguir revidar, já que não estava forte o bastante pra tirar a irmã encima de si mesmo e ele mesmo começar a fazer as cosquinhas.

Anny logo parou, que já estava com um pouco de cansaço por ter feito aquilo. Logo se jogou na cama pegando o ursinho novamente, abraçou o ursinho contra seu peito e sentiu a nostalgia bater em sua porta, entrando com tudo sem nenhuma permissão ou algo do tipo.

Ela se sentou na cama, colocando o ursinho na frente do rosto novamente, mas agora conversava com ele como se estivesse em um diálogo.

— Estamos certos não é senhor urso? Remus John Lupin não é um monstro até se provar ao contrário. Fim do tribunal. — Bateu a mão do urso na cama, e fazendo um barulho com a boca como se estivesse batendo um martelo.

Remus não tinha nada mais precioso que sua irmã, ele amava ela com todas as suas forças. Se sentia culpado por todos os machucados da irmã, mas ela mesma dizia um bom soldado não é bom se não carregar as cicatrizes dele com orgulho. Ela era um bom soldado, junto com os seus outros amigos, mesmo não conseguindo completar a transformação no mesmo tempo que ela, já que falavam que era complicado demais ficar com uma folha de mandragora na boca por 30 dias.

Anny colocou o urso na frente do rosto do Remus, que ainda estava meio vermelho pelas lágrimas que caíram a alguns minutos atrás, porém sua expressão triste de antes agora era uma feliz.

— O urso sempre estave com você nas transformações, e você nunca o machucou ou arrancou alguma parte dele. Então o senhor urso diz com toda a tranquilidade que o melhor amigo dele não é um monstro, e sim a criaturinha mais doce do mundo. — Pegou a mão do urso passando pelo nariz do irmão, que sorriu mais ainda em direção da irmã.

Eles estavam felizes por tudo que aconteceu ao longo dos 4 anos, mas aquele ano seria diferente. O quinto ano da era dos marotos seria a melhor coisa que poderia acontecer naquela escola.

Os Srs. Moony, Wormtail, Padfoot, Prongs e a Srta. Pardus teriam orgulho de apresentar aquele ano um produto pros feiticeiros malfeitores. O mapa do maroto.

crackship feito pela respirarte, obrigada anjão.

SECRETS, sirius blackWhere stories live. Discover now