A vida é realmente cheia de altos e baixos, tipo uma caixinha de surpresa. Nesta história, uma família passa por situações que acabam levando a muitas reflexões.
O filho tem que lidar com as paranoias dos pais e encontrar maneiras de sair das enrasc...
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O final de semana chegou com tudo. Finalmente, algo de bom estava prestes a acontecer.
Meus pais nos levaram até a escola para pegarmos o ônibus que ia para o acampamento.
— Cara, eu nunca vi tanta gente nessa escola! — exclamou Kauany.
Estávamos dentro do carro, estacionando, e conseguimos ver o tumulto.
Decidi sair, às pressas, surpreso com tudo. O ônibus que nos levaria era enorme e a galera estava no clima.
— Isso era tudo que eu precisava — falei, fascinado.
— Que bom, filhão — disse meu pai. — O passeio vai ser incrível, pode apostar.
O céu estava limpo. Não ia chover (aparentemente), o sol irradiava seu brilho por todo canto, o ambiente deixou claro o quanto acampar seria incrível e a empolgação tomou conta de todos no momento.
— Luiz Pedro Fernando Henrique, você tem que se comportar nesse lugar aí que vocês vão — disse minha mãe. — Espero que os dois se divirtam bastante por lá e nada de aprontar, hein!
— Pode deixar, mãe — garantiu Kauany.
— Dá um abraço — pediu minha mãe.
Kauany a abraçou com um sorriso enorme no rosto.
E eu?
Fiquei parado. Olhando para as duas e observando a cena.
Tentei me segurar, mas elas voltaram o olhar para mim. Ambas apresentaram seriedade. Respirei fundo e decidi abraçá-las.
Foi uma decisão bem difícil. Espero que minha mãe não leve o momento tão a sério, afinal é apenas um abraço.
Após o momento em família (quase, nem tanto) feliz, avistei Tomate e Lucas. Fui ao encontro deles e já nos preparamos para entrar no ônibus.
💙💙💙💙
Pegamos a estrada sem muito trânsito (felizmente). Fui no fundo do ônibus com a galera, ligamos o aparelho de som portátil que o Lucas trouxera e curtimos ao máximo cada música que ia tocando.
A Kauany foi muito bem cantando algumas canções. O pessoal chegou a aplaudir ela.
Poxa! Eu jamais imaginei que ela tivesse uma bela voz.
Fiquei feliz com o inesperado.
Martinha a acompanhava (tipo segunda voz), mas ela não era o foco da galera, só eu tinha olhos para a sua beleza.
Foi muito divertido pegar a estrada desse jeito. Cantando, rindo muito e em meio a um clima animado que contagiava a todos.
Até o coordenador Pedrão entrou no clima, soltando a voz. Mas quem arrasava era a Kauany.
