❤ DÉBORA ❤

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 Dizem que ser mãe não é fácil

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Dizem que ser mãe não é fácil. Até que é, sim.

A partir do momento que a gente entra na maternidade, pode ter certeza de que os próximos dias não serão mais os mesmos. São dias melhores, piores, estressantes, muito estressantes, preocupantes... Uma infinidade de sensações jamais vividas, enfrentadas, suportadas, antes.

Quando o Luiz Pedro Fernando Henrique nasceu, foi uma festa. Amamos receber a notícia, e fizemos tudo certinho, de acordo com o que a médica exigia, para que ele nascesse bem. Quando a Kauany nasceu, foi uma festa maior ainda, porque ainda estávamos muito felizes com o nascimento do nosso menino.

Sinto falta da infância deles, claro. Acho que toda mãe sente falta, e é algo inevitável não recordar.

Não durmo direito, como antes, não consigo fazer o que eu quero porque só vivo para eles e por eles. Qualquer coisa que acontece, já é uma incomodação. Mas a gente que é mãe deixa para lá. Com o tempo, os problemas vão se desfazendo da cabeça... Nem todos os problemas, porque uma vez, a Kauany tirou nota baixa na escola e eu briguei com ela. Na verdade, na verdade, ela só aumentou a nota graças ao Ricardo, que foi firme, pegou no pé dela o tempo inteiro.

Como pai, até que ele se sai bem. Eu sou meio descontrolada, às vezes, confesso, mas é que esses adolescentes são cheios de gírias, com um vocabulário só deles, que é capaz de alguém xingar e a gente não entender. Por isso, eu fico no pé dos meus dois filhos. Quero saber de tudo, para entender tudo.

Há uma semana, os pais do amigo do Luiz Pedro Fernando Henrique (que se chama Tomate, não sei o porquê) sofreram um acidente. Eles ficaram internados no hospital por poucos dias, mas felizmente, já estão bem, e em casa. E foi preciso acontecer isso para o meu filho se tocar do quanto eu e o pai dele somos importantes (bom, pelo menos, é isso que ele diz).

Quanto à minha filha, Kauany, nem preciso me preocupar. Essa aí está encaminhada (assim espero).

Todos os pais têm suas manias, crenças, culturas, modo de viver, de ser, enfim... Mas o que todos temos em comum é o amor. Acredito que todos nós somos capazes de fazer o possível e o impossível pelos filhos. E eu sou uma pessoa que faço de tudo pelos meus filhos. Sou meio louca, doida, alucinada, mas não falo na frente deles para não dar confiança, porque eles gravam tudo que a gente fala, tudo, mesmo, e se eu falar um a-lu-ci... eles já completam e saem por aí gritando, achando que estão com a razão, que eu sou alucinada.

Mas enfim... Vivo cada dia, aproveito cada momento e tento ser um exemplo, mas aí lembro que não sou um exemplo, o que no fim das contas, acaba me fazendo refletir e chegar à conclusão de que sou um exemplo, mesmo não sendo... Olha, me confundi aqui e nem sei onde chegar.

Bom, a nossa segunda-feira é aquela animação total (da minha parte).

Já saio pelo corredor dançando, gritando o nome das crianças (que dizem não ser mais crianças), fazendo bagunça, para que eles se acordem o mais rápido possível, e sempre procuro contagiar o ambiente com alegria.

Confissões de uma família (quase) perfeita!Where stories live. Discover now