• long-fic • concluída •
- EU FUI DESPEJADA? - gritei depois de ler a carta e encarei o porteiro do prédio.
- Veja pelo lado positivo, senhora! Pelo menos você não vai ficar na rua, vai morar em uma casa aqui perto. - ele sorriu e eu quase voei no p...
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- O Yeontan está impaciente, acho que vou levar ele ao parque, quer ir comigo?
Terminei de digitar a mensagem e logo me abaixei para colocar a coleira no Yeontan, eu estava parado em frente ao portão da republica enquanto esperava uma resposta da _________. Desde o dia que ela foi comigo até o parque ver a So a gente não se falou direito, eu tentei respeitar o espaço dela, mas confesso que a cada dia que passa, mais angustiado eu fico.
Eu já havia perdoado dela pelo dia do karaokê e ela sabia disso, no dia do parque eu falei para ela sobre as minhas reais intenções com ela e desde então espero algum retorno vindo dela. Não quero a pressionar, mas também não desejo ficar sentindo esse sentimento ruim em mim por mais tempo, esse sentimento de insuficiência de sentir que talvez eu não seja bom o suficiente para ela, que talvez um dos garotos possa fazer ela mais feliz do que eu.
Esse pensamento estava acabando comigo e eu precisava muito de uma resposta vinda diretamente dela, eu precisava saber se havia uma chance para nós dois.
- Yeontan! - o repreendi quando ele fugiu de mim antes que eu pudesse fechar a guia da coleira ao redor dele. Segui ele com os olhos para ver onde ele estava indo com tanta presa e engoli em seco quando notei que ele correu até ela.
- Oi bebê. - ela sorriu se abaixando para pegar o Yeontan nos braços e se levantou começando a caminhar na minha direção - Oi Tae.
- Oi. - sorri me aproximando dela e peguei a guia e conectei ela com a coleira ao redor do pescoço do Yeontan e me deixei perder em seus olhos por alguns instantes.
Ela estava linda e eu ainda estava um bobo apaixonado por ela, as coisas não mudaram muito desde a ultima vez que ficamos tão próximos assim.
- O clima está bom mesmo para uma caminhada noturna. - ela falou colocando o Yeontan no chão e pegou a guia com cuidado da minha mão.
- Sim, está bem fresco. - concordei e fiquei parado olhando ela ir até o portão da republica, destrancando ele e saindo para fora. Ela se virou para mim com um sorriso brincalhão em seus lábios.
- Então, vamos ou vai ficar parado aí me olhando?
- Vamos. - concordei sacudindo a cabeça de leve, mais uma vez eu havia me perdido olhando para ela.
Fechei o portão e logo começamos a andar lado a lado com o Yeontan bem agitado então eu logo me ofereci para ficar com a guia e ela me entregou ela e em um ato de coragem que eu realmente não sei de onde eu tirei, eu segurei a sua mão com a minha que estava livre e entrelacei nossos dedos recebendo um sorriso lindo em resposta. É, acho que ela não se importa em andar de mãos dadas comigo, ainda bem, já que eu adoro a sensação de estar assim com ela.
- Desculpa por ter fugido de você aquele dia que você me beijou, eu não soube bem como reagir. - ela falou me fazendo lembrar do dia do parque.
- Está tudo bem.
- Não, não está e você sabe que não. - ela resmungou parando de caminhar e me puxou pela mão fazendo com que eu virasse meu corpo na sua direção - Você me pediu uma resposta aquele dia e eu acabei fugindo de você sem te dar uma, então aqui estou eu.
- Você já tem uma resposta? - perguntei sentindo meu peito se encher de esperança.
Ela estando aqui comigo significa alguma coisa não é? É um sinal positivo certo?
- Não gosto da ideia do Yeontan ser filho de um divórcio. - ela falou encarando o cachorrinho que havia se aproximado de nós e pulava nas minhas pernas.
- O que isso significa?
- Significa que pelo bem do nosso filho, precisamos ficar juntos. - ela sorriu para mim se aproximando ainda mais e eu arregalei os olhos após ouvir isso. Nosso? Nosso filho? Ficarmos juntos? Eu e ela? Eu e ela e o Yeontan?
- Nosso filho? - perguntei não escondendo a surpresa no meu tom de voz.
- Nosso. - ela concordou e eu fechei os olhos quando ela juntou nossos lábios em um selinho carinhoso e o Yeontan começou a latir - Vamos logo que o nosso bebê está impaciente.
Ela riu e me puxou pela mão para voltarmos a caminhar mas eu ainda continuava surpreso. Eu não posso acreditar! Ela me escolheu! Céus, hoje definitivamente era um dia incrível!
