1/48. Everthing's gonna be okay!

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Oiê, é a Sunny.

Não demorei tanto assim desta vez e vim com esse capítulo de transição recheadinho para vocês, vale lembrar que o próximo capítulo demorará a sair porque eu preciso escrever ele do jeitinho que eu estou imaginando e isso se torna um pouco difícil, ele será um capítulo imenso e eu tenho que caprichar nele, não posso simplesmente escrever de qualquer jeito, é o cap mais importante de toda fanfic, então...

Como vocês estão? estou alimentadas? sorriram hoje? me contem tudo!

Gente eu amo ler os comentários de vocês e responder eles, então por favor, comentem bastante para nós interagimos, ok?

OBS: Você estão recebendo notificação? infelizmente a plataforma está horrível e não está chegando para algumas pessoas, se vocês tem amigxos que leem a fic avisem eles que teve att, assim ninguém fica por fora.

Não esqueçam de usar a #QuartoTrezentosEDezesseis no twitter! vou seguir todo mundo que usar, e amarei ver vocês comentando da fic por lá 💛

Amo vocês mais que tudo, popo <3

Horário da atualização: 02:50

Número de palavras: 7059.





Não sei por quanto tempo eu dormir exatamente, apenas sei que estava frio demais naquele quarto e um barulho um tanto quanto alto me acordou, automaticamente abri meus olhos um pouco assustada; vendo que o quarto estava quieto, mas mesmo assim uma brisa entrava pela janela e a pouca luz da rua refletia naquele ambiente. Me sentei na cama preguiçosamente e esfreguei meus olhos. Respirei fundo sentindo minha cabeça latejar de jeito ruim, aquela minha dor de cabeça não iria passar tão rápido eu sabia disso, ainda mais depois de hoje, das coisas que aconteceram e tudo mais. Iria apenas piorar.

Me alonguei e olhei para o lado, vendo aquela cabeleira loira dormindo de modo tão sereno e tranquilo, respirando de modo leve, mas mesmo assim seu rostinho pouco gordinho estava vermelho, algumas lágrimas secas mancharam sua pele macia. Sei que Jimin não está sentindo a mesma coisa que eu, sei disso, e talvez a dor que ele sinta seja pior que a minha. Apenas por ele saber as coisas que ele já passou, e eu faria qualquer coisa pra tirar qualquer lembrança negativa de sua cabeça.

Porém, nenhuma dor é melhor ou pior que outra, toda dor dói, toda dor é sentida, e claramente, toda dor deve ser respeitada.

Tenho que dar esse tempo e espaço para ele, sei que ele não irá querer falar comigo assim que acordar, sei que tão pouco vai comer ou se manter hidratado. Jimin é o tipo de pessoa que sente, sente demais, por qualquer que seja a situação, ele sempre vai se machucar.

Nem ele e nem Jihyun mereciam tudo isso. Na verdade, ninguém merece isso.

Desde pequenos eu via o modo afastado que eles eram das pessoas, eles tinham muito medo dos adultos, posso até dizer com todas as letras do alfabeto e com toda a certeza do mundo que eu era a única pessoa adulta que eles tinham algum contato, claro que sua mãe também, mas obviamente ela não contava.

Quando soube que ela estava grávida de Jihyun foi uma felicidade tão grande para nós duas, lembro que a ajudei em tudo que ela precisava, sempre fazia quaisquer favores em sua casa e sempre gastava dinheiro que não poderia ser gasto para alegrar um pouco a pessoa ácida que ela sempre fora.

Assim que o primeiro Park nasceu ela virou uma mãe tão presente, sempre mimando o menino, enchendo de beijinhos e carinhos, sendo a mãe que eu queria que ela fossem hoje em dia com os dois. Porém, assim que seu namorico da época começou a beber compulsivamente o seu comportamento mudou, do dia para noite Daeyung deixou de ser tão presente na vida daquele pacotinho que ela tinha recém colocado no mundo. Jihyun ficou ausente de mãe por semanas, fiquei sabendo também. - e era algo que eu escondia deles a sete chaves. - que minha irmã chegou a deixá-lo um dia inteiro sozinho. Uma criança. Um bebê. De semanas.

ROOM 316 • JIKOOKWhere stories live. Discover now