capítulo quatorze

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1 mês depois...

Marina 💫

Um mês e eu já me sentia realmente em casa no morro! Estava bem e feliz.

Tirando a Raissa que tava pagando de louca, fazendo várias confusões pelo morro e principalmente afrontando a Rafaely.

Eu sinto muita pena por ela, ela é uma pessoa muito legal, mas não larga o Gabriel.

Não adianta, já dei vários conselhos, mas parece que é isso que ela quer pra ela. Eu não posso fazer nada, meu papel de colega eu fiz.

Raissa também andava pagando de louca pro meu lado, mas eu pagava mais ainda.

Esse mês tava sendo o mais corrido, mês de final de ano era sempre uma correria eterna.

Mas finalmente, ganhei minhas férias, após um mês saindo de 07h da manhã pra voltar de 20h da noite.

Fora as vezes que eu trabalhava no sábado e domingo.

Mas tudo isso me gerou um lucro muito grande, esse mas foi corrido pra caralho, mas eu tô com grana sobrando, ainda bem!

O Souza, depois daquele episódio a gente não teve mais muitas oportunidades de se ver.

Sempre rola os desencontros porque eu sempre tô trabalhando e quando não sou eu, é ele.

O Daniel era legal demais, mas o lance dele era comigo e com outras mil, então pra ninguém sair fodido, temos uma amizade colorida.

Cheguei em casa de meia-noite, após o último de trabalho, tinha ido tomar umas cervejas com os colegas de trabalho.

Hoje era dia 20 de dezembro e eu só voltaria após o carnaval. Entrei em casa espirrando, pelo meu nariz escorrendo e o tempo frio lá fora.

Na sala, me deparei com o Galeto, Raissa, Gb, Souza e pretinho, fumando.

Mari: Boa noite, gente! - Desejei a todos, de uma forma animada.

Pretinho: Tá animada, milagre! - O cara que eu considerava como melhor amigo falou.

Mari: Minhas férias chegaram, finalmente! - Sorri, olhando pro Souza.- Posso falar com você?

Ele me olhou estranho e eu balancei a cabeça, apontando pras escadas. Todo mundo ficou calado e ele terminou de fumar, se levantando.

Subi na frente e fui logo amarrando meu cabelo e ligando o ventilador, vendo ele entrar.

Mari: Cara, queria saber se tem como tu arrumar uma casinha pelo morro pra mim. Não coisa muito chique, mas pô, uma parada confortável e não muito caro.

Souza: E a Raissa? Deu b.o? - Falou rouco e sorri.

Fazia um tempinho que eu não escutava a voz dele direito.

Mari: Tô cansada, sabe? Tipo, olha isso cara, tá achando que a nossa casa é boca de fumo.- Revirei os olhos.

Souza: Tá bom, vou ver esse caso e te resolvo amanhã mermo.- Sorri animada e ele foi saindo, mas virou pra me olhar.- Tá suave comigo por aquela parada né, ruivinha?

Mari: Tô sim, Souza. Eu te desculpei desde a segunda vez que você veio pedir.- Falei lembrando que ele veio aqui 5 vezes pra se desculpar.- Só tava muito corrida no trabalho e não deu muito pra gente se ver.

Souza: Beleza então.- sorriu de lado e piscou pra mim.

Mari: Você vai na festa do Wt hoje? - Falei alto e ele voltou, me olhando.- Se você for, me leva?

Souza: Meia noite esteja pronta, gatinha.- Eu sorri em resposta e ele saiu.

Eu transava bastante com o Daniel, mas hoje estava afim de conhecer coisas novas, tipo o Souza.

Queria faz tempo e hoje não ia negar fogo.

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+100

A FielWhere stories live. Discover now