capítulo quarenta e sete.

102K 6.9K 3.1K
                                    

Marina 💫

Eu apenas fiquei calada, observando o Gb com as mãos no cabelo da Rafaely, que para minha surpresa, estava beijando um homem.

Era estranho demais aquilo, a pessoa que eu defendi por sempre achar que era bobinha e inocente, é uma pessoa bem fria.

Gb tinha me contado um pouco da história dele, porque quando ele foi encostar nela, eu acabei entrando na frente e não deixando.

Ainda era a minha amiga, não podia deixar nada acontecer!

Mas depois que eu descobrir, eu apenas me afastei. Talvez ainda agindo errado, mas me afastei.

Rafaely: Eu odeio você...- Gritou e após o término de suas palavras, escutamos disparos.

Marina: Gabriel...- Gritei, vendo o Souza me segurar e com outra mão, atirar de onde vinha os disparos e atirar na testa da Rafaely.- Gabriel?

Souza: Quero carro e caminho liberado pra rocinha...- Falou no rádio, olhando pros lados.- tá respirando?

Mari: Como eu vou saber, porra? - Falei vendo a camisa dele molhar de sangue.- Puta merda.

Gb: Va...dia...- Falou baixo, revirando os olhos.

Souza: Se tu morrer, tu tá fudido na minha mão, seu caralho! - Gritou, dando um tapa na cara do Gb.

Mari: Meu Deus...- Sussurei.

Olhei pro lado e Rafaely estava morta, com um tiro certo na cabeça. Olhei pro Souza e desviei o olhar pra um carro que acabava de chegar.

Os meninos pegaram ele e colocaram no carro, enquanto eu e Souza fomos de moto.

Estava preocupada e tentando entender em qual momento o Gabriel parou de ser o "vilão" e virou o "mocinho" da história.

Souza: Tem certeza que não quer ir pra casa? - Falou desligando a moto.

Mari: Eu que arrastei todos vocês pra lá...- Falei e ele puxou minha mão, enquanto eu olhava o Gb entrar no postinho.- Ele vai sobreviver?

Souza: Ele já teve o peito esquerdo perfurado, dois tiros aí não são nada.- Falou balançando a cabeça.

Respirei fundo e ela sentou, me puxando pro seu colo. Olhei pros lados e tinha várias idosas, idosos, crianças e até mesmo adultos ali pelo canto, no chão ou em algumas cadeiras vagas.

Olhei pro Souza que sustentou o olhar e eu fechei os olhos, encostando minha cabeça na dele.

▪▪▪
+100

A FielOnde as histórias ganham vida. Descobre agora