A Fiel

capítulo quarenta e dois.

Souza 🔥

Tava na cola da Marina e na primeira oportunidade, entrei na casa dela, vendo ela respirar fundo.

Souza: Você só tá de tpm, gatinha...- Tentei acalmar o dragão.- Não fica assim não pô.

Mari: Senta aí, me fala logo quantas vezes tu já fez isso, o porquê. Quero saber tudo e se eu desconfiar que tu tá mentindo, já era, entendeu?

Souza: Marina, porra...- Ela me interrompeu.

Mari: Escuta, entendeu?! Não sou uma palhaça nem vou pagar pra você. Eu não sou as que você está acostumado, comigo você não brinca e depois quer fechar o circo. Ou você me chama pra ser palhaça junto, ou eu coloco fogo no circo, entendeu?

Souza: Vai tomar no cu, caralho! Eu não fiz porra nenhuma, Marina. Eu só sai com meus parceiros pra beber, caralho! Não posso, porra? Tenho que ficar o tempo todo contigo? Vai se fuder.- Falei sem paciência.

Mari: Sabe qual o problema? Que eu nunca menti pra você, ou omitir as coisas. Sempre fui sincera e sabe por quê? Porque namoramos! Então se a gente quer fazer isso dar certo, não pode existir mínimas mentiras que sejam!

Souza: Não vou ficar falando pra tu quando, pra onde e todo momento que eu for sair.- Ela cruzou os braços.

Mari: Tudo bem, apenas não abre a boca pra perguntar mais nada para mim, tá bom? Nosso relacionamento vai ser a base de que? Sexo né? - Sorriu debochado.

Souza: O teu problema é que tu quer fazer confusão por tudo! Seja por um passo errado ou um caminho inteiro mal andado. É foda porque eu não tenho paciência pra teus surtos de ciúmes.

Mari: No meu lugar, o que você faria? - Falou seca, me encarando.

Odiava os momentos em que a Marina preferia trocar nossa paz por qualquer motivo pra brigar.

Souza: Marina, tô cansadão de você! Vou pra casa tentar relaxar, fica suave aí, eu amo você.- Falei indo embora.

Marina: Você está cansado de mim? - Apenas balancei a cabeça pra ela.

Escutei ela respirar fundo e fechei a porta, indo pra casa.

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