capítulo vinte e sete.

110K 7.5K 4.9K
                                    

Rafaely, 20 anos.

Esperei a Marina abrir a porta e ela me olhou curiosa, fazendo careta

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Esperei a Marina abrir a porta e ela me olhou curiosa, fazendo careta.

Marina: Esqueci alguma coisa lá?

Rafaely: Sim, a sua noção! Você deve ter perdido ela não é?

Marina: Oi, Rafaely?

Rafa: Se afasta do Souza, a Joyce gosta de verdade dele. Você é amiga dela, não pode vacilar assim com ela, mano.

Mari: Errado! Primeira coisa, não sou amiga de ninguém, apenas colega. Segundo, eu não tenho nada com o Souza e o papo dele é com a tal Carla.

Rafa: Você se passa demais, tomar no cu! Ruiva caralho, tu já se olhou no espelho? Quer que eu esfregue essa merda de cabelo na tua cara? Porra mano, para de ser lerda, ele tá falando de tu.- Falei estressada.

Ou ela era muito lerda ou ela pagava muito de louca.

Mari: Me poupe, Rafaely.- Bufou.

Rafa: Tu já viu ele andando com alguma ruiva por aí, filha do cão?

Mari: O sigilo existe pra isso.- bufei, totalmente sem paciência.

Eu não tinha mínima paciência pra gente lesa.

Rafa: Não vou ter que cortar teu cabelo ruivo pra tu entender que ele te quer, não é? - Ela revirou os olhos.- Mas mesmo assim, Joyce ama ele, Marina.

Mari: Rafa, eu não posso fazer nada se ele realmente estiver falando de mim...- Balancei a cabeça.

Rafa: Ela foi pra casa chorando pelo o que ele falou lá.- Marina olhou pros lados.

Mari: Eu não tenho culpa.

Rafa: Pelo menos você poderia ter falado que tava ficando com ele também, pouparia mais ela.

Mari: E se fosse ao contrário, Rafa? Tu acha que ela iria tá se importando com alguma coisa? Tô cansada demais de ficar pensando em como fulano vai ficar, tô pensando em como eu vou ficar.

Rafa: Tu que sabe, Marina! Só cuidado pra no futuro não quebrar a cara.- Falei olhando a moto do Gb se aproximar.

Apenas baixei minha cabeça e fui caminhando pra perto dele. Marina fechou a porta e eu fiquei esperando alguma ação bruta dele.

Gb: Bora, Rafaely.- Falou acelerando a moto e eu subi, rápido.

Ele deu partida pra nossa casa e ele tava quieto. Arrumei a bagunça que as meninas fizeram, mesmo morrendo de cólica.

Gb: O que tem pra comer? - Olhei pra trás.

Rafaely: Eu não fiz nada, você sempre fala que minha comida é ruim então hoje eu não tava com fome e acabei não fazendo...- Falei baixo.

Gb: Tomar no cu, Rafaely.- Falou alto.- Vai fazer alguma coisa pra eu comer, mano.

Olhei pra ele e assenti. Apesar de tudo, eu amava ele demais pra deixar ele...

▪▪▪
+100

A FielWhere stories live. Discover now