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Park Jimin queria me deixar louco, mas ele não iria conseguir. Eu esperava que não, pelo menos.

Logo depois que ele saiu, Hui voltou, me encarou e soltou uma leve risada. Acabei rindo também.

- Pelo visto o chefe não volta mais hoje, então acho que depois de arrumar tudo estamos liberados.

- Ótimo, estou mesmo precisando ir para casa.

- Perceptível.

- Não... Park, quer dizer, o chefe não vai comigo... - me enrolei e fui cortado por Hui.

- Relaxa, JK. Sua vida não me diz respeito, não precisa me dar satisfações.

Assenti. É, eu realmente gosto de Hui.

Trabalhamos em silêncio, finalizamos a organização, nos despedimos brevemente e eu me encaminhei para saída da EDEN.

Passei pela pista e vi Jimin sentado diante de um dos pole dances da EDEN, uma mulher e um homem dançavam para ele, enquanto mais dois homens e uma mulher estavam sentados a sua volta, um deles estava com a boca em seu pescoço. Olhar essa cena fez eu perceber que estava me metendo num problema grande. Óbvio que eu já sabia disso, mas essa imagem deixou claro que meu trabalho por sua atenção seria pesado.

Não notei quanto tempo fiquei parado o encarando, mas nossos olhos acabaram se encontrando e ele sorriu todo malicioso. Sorri de volta e andei em direção a porta de saída da boate, já indo para meu carro mas paro quando o ouço me chamando. Ele mesmo, Park Jimin.

- Hey bae, achei que gostaria de aproveitar a festa comigo.

O sorriso cafajeste não deixava seu rosto, é como se Jimin tivesse nascido com ele.

- Agradeço o convite, mas hoje não.

- Não faça assim bae, vou acabar achando que está me rejeitando.

- Você não é muito acostumado a ouvir um não, pelo jeito.

Park Jimin arqueou as sobrancelhas.

- Você? Para onde foi parar o senhor?

- Das portas da EDEN para fora eu não sou seu funcionário e nem você é meu chefe, portanto acho que não tem necessidade nenhuma de manter as formalidades.

Eu sabia que estava arriscando muito, mas algo me dizia que Park Jimin gostava de ser desafiado e eu apostei as fichas nisso. Talvez eu estivesse colocando minha vida em risco, mas quis pagar pra ver.

Pelo riso que ele me lançou, eu acho que acertei em cheio.

- Ah bae, mas eu gosto tanto quando você me chama de senhor... - ele riu e não consegui segurar um sorriso. Maldito seja Park Jimin. - Mas eu não posso te obrigar a me chamar assim só por eu gostar, então eu me contento em ouvir essa palavra de você só quando estiver trabalhando para mim.

Assenti. Sorri para ele. Suspirei.

- Ok, então. Boa noite, até semana que vem. - Me curvei, virei as costas e toquei na maçaneta da porta do meu carro, a abri mas Jimin a fechou parando ao meu lado, se encostando na lateral do meu carro me olhando com um sorriso de canto.

Como alguém podia sorrir tanto?

- Eu preciso de seu número, bae.

- Por qual razão?

- Talvez fique um pouco complicado eu buscar você para sairmos se eu não tiver seu número, mas eu posso dar meu jeito.

- Você estava falando sério, então.

blindspot [jjk + pjm]Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz