• nine •

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Minha cabeça estava um misto de adrenalina e medo.

Eu tinha insultado o sub-chefe da maior máfia da Ásia e saído do banheiro como se nada tivesse acontecido.

Por fora pleno, por dentro mal conseguia respirar.

Respirei fundo tentei me recompor o máximo que pude e voltei para onde eu e o Park estávamos, mas para minha surpresa ele não estava lá. Achei estranho e comecei a procurá-lo com os olhos quando senti um braço e minha cintura e lábios em meu pescoço.

Nem precisei olhar para saber quem era.

- Estava me procurando, bae?

Sorri enquanto ele me virava para ficarmos frente a frente.

- Espero que isso não aumente seu ego mas, sim, estava.

Ele riu enquanto colocava sua mão direita em meu queixo e acariciava meu lábio inferior com seu polegar.

Seus olhos penetraram os meus de tal forma que eu achava que ele podia ver minha alma. Não sei quanto tempo passamos assim, mas parecia que o mundo tinha parado em nossa volta.

- Quer sair daqui? - Park perguntou, e pela sua voz ele parecia tão afetado quanto eu.

- Pode ser.

- Vamos então.

Ele pegou minha mão e foi me puxando em direção a saída da EDEN. Passamos por Suga e V e óbvio que ele, V, ficou me encarando com cara de poucos amigos. Ter a inimizade dele era pior do que ter a inimizade de Dean. V era a pessoa mais próxima de Park, era absurdamente claro o quanto eles eram ligados.

Eu estava tão ferrado.

Pelo menos não encontramos Dean, o que era um bônus para mim.

Saímos da EDEN e Jimin foi me puxando para seu carro.

Eu poderia reclamar ou insistir para ir no meu carro, mas naquele momento eu só queria ficar um tempo a mais com ele e não me importei em depositar um pouco de confiança em Jimin.

Ele abriu a porta para mim como bom galanteador que é e correu para seu lado do carro, entrou e logo depois estávamos nas ruas de Seul, rindo e ouvindo música alta enquanto o vento lambia nossos rostos.

- Que tal ir lá pra casa? - Jimin sugeriu. As segundas intenções naquela pergunta eram quase palpáveis de tão claras que eram.

Eu poderia estar confiando nele, mas pecar pelo excesso definitivamente não combinava comigo.

- Não vai ser dessa vez, Park.

Ele fez biquinho e depois riu. - Ok. Pra onde quer ir, então?

- A noite está tão boa, a gente podia ficar na rua. Mas se não quiser...

- Eu tenho uma ideia. - Park me interrompeu enquanto abria um sorriso enorme. Diferente de todos os outros, inocente até.

- Ok. - Ele estava tão entusiasmado que acabou me contagiando.

Park parou numa loja de conveniência e pediu para eu esperar, voltou de lá com todo o tipo de comida, dois fardos de longnecks e uma toalha quadriculada.

Era isso mesmo que eu estava pensando?

- O que é isso tudo?

- Nunca fez um piquenique noturno, bae?

- Não...

Park Jimin era pessoa mais imprevisível do mundo. Mas eu não estava reclamando, que fique claro.

blindspot [jjk + pjm]Where stories live. Discover now