59.

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Os dias passaram e durante a maior parte deles Amanda estava ao lado de Rafael.

A loira começou a ver um psicólogo e aos poucos a fumaça de culpa em sua mente começou a clarear.

Não estragava tudo. Não tinha feito nada de errado em relação a Guilherme. Era merecedora de amor. Era capaz de ser amada e ser amada não deve doer. As mãos de Guilherme estavam longe de si.

E aquele pensamento no fundo de sua cabeça começa a aflorar — talvez eu ame Rafael.

Claro que ignorava a ideia o máximo que podia, já que o progresso que estava fazendo ainda era lento e não acreditava que alguém como ele podia amar alguém como ela.

Mas, céus, era difícil ignorar seus próprios sentimentos agora que vivia colada nele.

Se viam quase todos os dias e saíam juntos para jantar e para ir ao cinema e para passear com Eredin e não existiam palavras para descrever o que acontecia dentro de seu coração quando o via sorrir.

Amar Rafael era fácil e essa realização abriu seus olhos para o fato de que o amor, quando saudável e verdadeiro, é sempre fácil.

E era merecedora de amor. Era merecedora de amor. Era merecedora de amor.

são paulo • [r.l.]Where stories live. Discover now