66.

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— Bel?

A morena lançou um olhar rápido para Amanda, a taça de vinho em sua mão.

— Fala, Mand.

— Quando a gente estiver voltando pra São Paulo — a loira começou, suas palavras levemente emboladas — você me deixa na casa do loirinho?

Apesar de serem todas fortes para bebida, Giulia era a mais forte e isso ficava claro toda vez que bebiam juntas.

Diana já estava dormindo, completamente apagada na cama do hotel. Giulia encontrava-se abraçada à Amanda, que falava sem parar. Bel observava com um sorriso.

— Não seria interessante passar buscar umas roupas na sua casa antes?

— Bel — Mand arrastou a vogal, fazendo careta. — Que passar buscar roupa o quê, tem um monte de roupa minha na casa dele.

— Acho esquisito isso aí — a outra loira intrometeu-se, a cabeça apoiada no ombro de Amanda. — Onde é que isso vai parar? Você praticamente mora na casa dele e vocês tão ficando já vai fazer o quê, três meses?

A garota abriu a boca para falar, mas a única morena acordada concordou, adicionando:

— Vocês praticamente já namoram! Semana passada você levou o cachorro dele pra passear sem ele. Mand, isso não é coisa de quem só 'tá ficando.

— Vocês pensam demais nas coisas — murmurou simplesmente em resposta, tomando mais um gole de sua bebida.

Como se fosse combinado, o celular de Giulia começou a tocar e o nome de Tom apareceu na tela, trazendo um sorriso bobo no rosto da garota.

— Alô?

Quase que imediatamente, Giu segurou uma risada, logo colocando a chamada no viva voz e pondo o celular nas mãos de Amanda.

— Pode falar, Cellbit, ela 'tá ouvindo.

Oi, loirinha!

Bella revirou os olhos, divertida, e Mand abriu um enorme sorriso.

— Oi, loiro. Por que você 'tá ligando do celular do Tom?

Porque o Felps pegou o meu celular, então eu roubei o do Tom e 'tô ligando escondido.

A voz de Rafael estava arrastada, e provavelmente bebera tanto ou até mais do que as garotas do outro lado do telefone.

Eu 'tô com saudades, loirinha.

— Também 'tô, mas eu volto amanhã, você aguenta.

Que bom!

Puderam ouvir um estrondo e então uma leve risada por parte de Rafael.

Acho que o Tom veio procurar o celular dele. Tchau, loirinha, até amanhã, amo você.

— Tchau, loirinho, também te amo.

Amanda desligou a chamada e, por meio minuto, o quarto de hotel ficou em completo silêncio. Bella e Giulia encaravam a loira com choque enquanto a mesma parecia ainda não perceber o que acontecera. Realização caiu em seus olhos e preparou-se para ligar novamente, desesperada, mas o celular tocou antes disso — atendeu-o, nervosa, e Giulia, ao seu lado, clicou no botão do viva voz.

— Loiro?

Oi, oi. Aquilo...

— Foi sem querer! Um acidente!

Exato! Completamente intuitivo! Eu disse que amava o atendente da pizzaria uma vez!

— Eu também! Sem problemas!

Absolutamente nenhum problema!

Cellbit, porra, devolve meu telefone!

Pode deixar, pode deixar. Tchau, loirinha, até depois.

— Até.

Amanda escondeu o rosto nas mãos, o coração batendo forte no peito. Depois de alguns segundos, suas amigas caíram no riso, fazendo com que a garota grunhisse em frustração.

— Eu odeio vocês.

**

nossa será q to atrasadakkkkkjj
gente me perdoa
minhas aulas voltaram e aí eu to no processo de seleção da national honor society e sinceramente???? SÓ ME ESTRESSO
no momento eu to em goiás dando um role
mas eu volto pra sp amanhã
e aí eu vou tentar organizar a minha vida e voltar a postar direito
enfim é isso me perdoem bjssss

são paulo • [r.l.]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora