12.NOITE DE PECADOS

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Satine soltou-se do meu abraço, mais rápido do que eu gostaria. Ela olhou para mim e sorriu.

- Quer entrar?

Eu sorri em resposta, enquanto ela me puxava pela mão para dentro do apartamento.

- Á propósito, bela moto!

- É de Félix.

Satine olhou para a moto por um momento.

- Sinto falta dele.

- Então volte.

Ela fechou a porta e ajeitou o cabelo com as mãos.

- Eu não posso, Demetri. É complicado.

Nós dois ficamos em silêncio por algum tempo. Eu não queria aborrece-la com perguntas e nem perder o pouco tempo com bobagens. Se ela não queria voltar, então tudo bem, eu viria á França.

Os olhos de Satine estavam perdidos nos meus. Por um momento, não existia mais nada na sala. Apenas ela e eu. Eu podia sentir um campo magnético empurrando meu corpo para o dela novamente. Especialmente agora, com tanta pele nua em seu corpo. Eu queria tanto toca-la. Eu queria tanto beija-la. Satine interrompeu meus pensamentos, colocando novamente o chapéu.

- Então, o que te traz á Paris?

Eu poderia ter dito a ela simplesmente que era ela. Que ela me levaria a qualquer lugar, não importava o quão longe fosse. Que por ela eu faria qualquer coisa, porque seria verdade, mas eu não disse.

- Tenho novidades – eu parei e respirei fundo - sobre seu pai.

Satine deixou os olhos se perderem na janela.

- Ele me abandonou, Demetri. Eu não quero saber dele.

- Pensei que você quisesse.

Ela apensou um pouco. Seu rosto era como mármore, absolutamente sem expressão.

- Eu só queria saber o que eu sou. Se você o encontrou, então me diga o que ele é, e pronto. Para por aí.

- Ele é um vampiro, Satine. Como nós imaginávamos.

A campainha tocou e Satine voltou os olhos para mim, sorrindo.

- Acho que teremos que terminar esta conversa mais tarde.

- Acho que sim.

- Então, vai á festa comigo?

Eu olhei para ela e cocei a cabeça. Era mesmo muito estranho ver Satine Volturi indo a algum lugar, vestida de cowboy. Eu apontei para ela.

- E você vai vestida assim?

Ela colocou as mãos na cintura e respondeu ofendida.

- Hey. É uma festa à fantasia!

Eu ri.

- Ótimo! Isso explica o chapéu.

Ela segurou minha mão e caminhou em direção à porta.

- Então, vamos?

Olhei para mim mesmo, calça jeans e camiseta preta. Jaqueta de óculos escuros no rosto – mesmo sem sol, eu precisava esconder meus olhos.

- Baby, eu não acho que esteja usando a roupa adequada.

Ela sorriu maliciosamente. Eu pensei que havia superado o efeito daquele sorriso em mim, mas eu me enganei. Satine me derretia com aquele sorriso. Ela levou as mãos aos meus óculos e o retirou do meu rosto.

- Aí é que você se engana, meu caro Demetri. Você tem a fantasia perfeita. Sorria e mostre seus dentes.

- Satine!

I Love DemétriNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ