Satine soltou-se do meu abraço, mais rápido do que eu gostaria. Ela olhou para mim e sorriu.
- Quer entrar?
Eu sorri em resposta, enquanto ela me puxava pela mão para dentro do apartamento.
- Á propósito, bela moto!
- É de Félix.
Satine olhou para a moto por um momento.
- Sinto falta dele.
- Então volte.
Ela fechou a porta e ajeitou o cabelo com as mãos.
- Eu não posso, Demetri. É complicado.
Nós dois ficamos em silêncio por algum tempo. Eu não queria aborrece-la com perguntas e nem perder o pouco tempo com bobagens. Se ela não queria voltar, então tudo bem, eu viria á França.
Os olhos de Satine estavam perdidos nos meus. Por um momento, não existia mais nada na sala. Apenas ela e eu. Eu podia sentir um campo magnético empurrando meu corpo para o dela novamente. Especialmente agora, com tanta pele nua em seu corpo. Eu queria tanto toca-la. Eu queria tanto beija-la. Satine interrompeu meus pensamentos, colocando novamente o chapéu.
- Então, o que te traz á Paris?
Eu poderia ter dito a ela simplesmente que era ela. Que ela me levaria a qualquer lugar, não importava o quão longe fosse. Que por ela eu faria qualquer coisa, porque seria verdade, mas eu não disse.
- Tenho novidades – eu parei e respirei fundo - sobre seu pai.
Satine deixou os olhos se perderem na janela.
- Ele me abandonou, Demetri. Eu não quero saber dele.
- Pensei que você quisesse.
Ela apensou um pouco. Seu rosto era como mármore, absolutamente sem expressão.
- Eu só queria saber o que eu sou. Se você o encontrou, então me diga o que ele é, e pronto. Para por aí.
- Ele é um vampiro, Satine. Como nós imaginávamos.
A campainha tocou e Satine voltou os olhos para mim, sorrindo.
- Acho que teremos que terminar esta conversa mais tarde.
- Acho que sim.
- Então, vai á festa comigo?
Eu olhei para ela e cocei a cabeça. Era mesmo muito estranho ver Satine Volturi indo a algum lugar, vestida de cowboy. Eu apontei para ela.
- E você vai vestida assim?
Ela colocou as mãos na cintura e respondeu ofendida.
- Hey. É uma festa à fantasia!
Eu ri.
- Ótimo! Isso explica o chapéu.
Ela segurou minha mão e caminhou em direção à porta.
- Então, vamos?
Olhei para mim mesmo, calça jeans e camiseta preta. Jaqueta de óculos escuros no rosto – mesmo sem sol, eu precisava esconder meus olhos.
- Baby, eu não acho que esteja usando a roupa adequada.
Ela sorriu maliciosamente. Eu pensei que havia superado o efeito daquele sorriso em mim, mas eu me enganei. Satine me derretia com aquele sorriso. Ela levou as mãos aos meus óculos e o retirou do meu rosto.
- Aí é que você se engana, meu caro Demetri. Você tem a fantasia perfeita. Sorria e mostre seus dentes.
- Satine!
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BẠN ĐANG ĐỌC
I Love Demétri
Lãng mạnUma linda historia de amor entre um volturi e uma black cullen.