Agora você me pertence

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Gostaria de relembrar que todo o crédito dessa história é da @namjen_ e que ela é do spirit.

link da história original: https://www.spiritfanfiction.com/historia/demon-of-lust--exo-kaisoo-15407654

O título original desta história é "demon of lust", porém aqui no wattpad eu preferi mudar o título da fanfic para ter uma referência no meio da história. Obviamente conversei com antecedência com a autora namjen_ sobre o assunto.

 Obviamente conversei com antecedência com a autora namjen_ sobre o assunto

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Kyungsoo pov.

"Como assim hiatus? Que palhaçada, esse viadinho é cheio de frescuras mesmo."

"Ele não pode parar a carreira, não pode fazer isso com os seus fãs, que injustiça."

"Isso só confirma o boato da depressão, vocês não vêem? Quem quer ser fã de um fracassado que não consegue nem controlar a própria cabeça? Ninguém."

"Espero que morra ou se mate com essa depressão, desnecessário isso, tem tanta gente com depressão por aí e simplesmente fingem, por que ele não pode fazer o mesmo?"

Isso não era nem metade dos comentários maldosos e tóxicos que estavam na página de fofoca que divulgava meu hiatus, bloqueio a tela do meu celular e guardo no bolso, dando em seguida mas um gole de vodka direto da garrafa. A depressão vem me acompanhando desde da minha adolescência, eu agora com 26 anos não consegui "simplesmente fingir" mais, piorou muito depois que o Chanyeol foi embora, me trocou por alguém que leva uma vida normal, não o julgo, mas ainda me lembro das palavras cortantes dirigidas a mim naquela noite, doeu feito um tiro no peito e a dor ainda está bem viva aqui dentro, queimando, dilacerando tudo.

A mídia sempre soube que eu sou gay, apoiaram, os fãs já me shipparam com tantos homens que eu já não sei nem quem são. Quer dizer, apoiaram até agora, vejo que isso tá sendo usado contra mim, palavras de ódio e pejorativas de todos os jeitos. Nesses nove anos de carreira como cantor já passei por todos os tipos de situações mas esse abandono eu não consegui superar.

Ouço a porta do terraço ser aberta, não preciso me virar pra saber que é o Sehun, meu agente e único amigo, me procurando. Sei que ele vai brigar comigo por estar bebendo aqui em cima do prédio mas eu não ligo, faz tempo que não ligo pra nada.

— Vai chover – ouço ele dizer — Vai ficar aqui pra sempre?

— Vou, eu gosto do vento – falo meio embolado por causa do álcool.

— Você está bêbado? – Ele pergunta, eu sei que foi retórico mas assinto mesmo assim, ele tira a garrafa das minhas mãos — Você não pode beber, eu já disse, não pode misturar bebida com remédios.

— Tá bom papai.

Ele passa o braço pelas minhas costas e apoia meu braço nos seus ombros, me ajudando a andar e descer a escada que da acesso ao meu apartamento na cobertura, é um apartamento enorme, mas vazio, de pessoas e de sentimentos. Meus pais já não falam comigo a anos, muito antes de eu debutar, mas tenho a leve impressão de que eles me vêem todos os dias no rosto do meu irmão gêmeo.

Slave to lustOnde as histórias ganham vida. Descobre agora