Um cantor depressivo em hiatus.
Um demônio da luxúria possessivo.
A receita para dar tudo errado, mas surpresas poderiam mudar toda história.
Essa história é originalmente do spirit da @namjen_
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Kyungsoo POV.
Acordei sentindo um afago leve nos meus fios de cabelo, sorri porque conhecia aquele toque, que ao mesmo tempo que era suave fazia o meu corpo se acender por completo, me deixando quente e todo entregue.
Abri os olhos, vendo que estava deitado em uma das coxas do Jongin, ele me olhava com as íris pintadas de escarlate, sentei ainda o olhando dentro dos seus olhos. Não demorei a sentar nas suas coxas com uma perna de cada lado do quadril, ele sorriu e avançou sobre meus lábios me dando um beijo intenso.
Mesmo ainda sonolento eu tentei acompanhar o beijo, chupando seus lábios e sua língua, suas mãos passeavam pelas minhas coxas ora arranhando, ora apertando com brutalidade, separei nosso beijo olhando dentro das suas íris vermelhas.
— Seus olhos estão vermelhos – digo.
— Os seus também – responde — Eles ficam ainda mais sedutores com essa cor, me lembra que você é meu.
— Todo seu – falo passando o nariz pela sua bochecha descendo pela sua mandíbula.
A pele dele tinha aquele cheiro floral irresistível, tão cheiroso, me ajeitei em seu colo de modo que eu ficasse em cima do seu membro e passei a rebolar devagar, seus suspiros eram música pra os meus ouvidos, meu corpo se arrepiou inteiro quando ele espalmou as duas mãos na minha bunda e apertou com força.
Tirei sua camisa devagar admirando sua pele morena, tão linda de ver e tão macia ao toque. Ele não teve a mesma paciência com a minha blusa, segurou pela gola e rasgou tirando apressado pelos meus ombros. O demônio passou a beijar meu pescoço enquanto apertava minha cintura me incentivando a voltar a rebolar sobre ele, um gemido baixo escapou pelos meu lábios quando o mesmo deu uma mordida leve no meu ombro. Fui jogado contra a cama com brutalidade, fechei os olhos e somente senti quando minha calça e minha cueca foram tiradas do meu corpo com pressa.
— Vira – ele ordena.
Me virei deitando de bruços abraçando o travesseiro e empinando meu quadril pra ele, recebi um tapa forte na minha nádega esquerda e mordi o travesseiro tentando conter o gemido alto que se formou na minha garganta. O Jongin se inclinou sobre meu corpo passando o nariz pela minha nuca, descendo pela linha da coluna até a minha bunda, onde ele beijou as duas bandas.
— Slave to lust – ele repete a frase que estava tatuada em minhas costas com um tom de voz carregado de admiração — Meu escravo, meu marido, minha obsessão. Essa tatuagem ficou linda em você, me dá tanto tesão.
Ele volta a se debruçar sobre meu corpo dessa vez enfiando dois dedos na minha boca, passei a chupar os deixando bem molhados enquanto o Kai esfregava a pélvis nas minhas nádegas, eu conseguia sentir seu membro completamente duro.
