Estacionamento

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 Kyungsoo POV

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 Kyungsoo POV.

Eu me sentia mais leve agora que não havia mais segredos entre mim e o Jongin, eu ainda estava com medo daquela sua forma, mas entendia que ele só me mostrou pra me alertar o que eu seria, qual seria a minha aparência.

Ficamos deitados na cama grande do hotel somente abraçados, ele fazia carinho nas minhas costas, passando os dedos levemente pela minha coluna bem onde estavam escritas as palavras da tatuagem e sorria. Era um sorriso feliz, um sorriso satisfeito.

Olhando pra trás, vejo que nunca foi assim com o Chanyeol, nunca teve esse carinho, esse amor, vai ver o que existiu entre a gente foi uma simples atração que perdurou certo tempo, admito que ele está bem melhor agora com o Byun, claro que de certa maneira a traição ainda dói muito, mas eu já consigo aceitar melhor.

Eu estou bem agora, não diria completamente, há algumas coisas dentro de mim que continuam quebradas, mas eu estou me reconstruindo pedaço por pedaço, sei que algum dia eu consigo, o Jongin vai me ajudar. Levantei a minha cabeça que estava repousada em seu peito e admirei os contornos do seu rosto, lindo, deve ter sido um dos anjos mais belos.

— Você era assim quando era um arcanjo? – pergunto.

— Assim como?

— Assim... tão lindo – digo e ele dá uma gargalhada alta.

— Eu era muito mais bonito Soo – ele diz — Mas eu prefiro como estou agora, por incrível que pareça eu me sinto melhor desta forma.

— Maravilhoso – digo ganhando mais uma risada.

Sempre achei o sorriso do Jongin quase infantil, deixa seu rosto bem mais jovem, em contraste a isso, quando ele queria podia ser completamente sensual, fazendo jus ao seu título de luxúria.

— Eu tenho que me arrumar pra reunião – digo apertando seu corpo contra o meu.

— Você não parece querer muito ir não é?

— Não quero mesmo, mas não tenho outra opção, o Sehun vai me engolir vivo se eu não for – respondo.

— Eu vou ficar aqui esperando você, ta bom? – ele diz e eu fico o olhando, não queria que ele desaparecesse de novo — Eu juro que vou ficar bem aqui, promessa de demônio.

Somente assenti saindo da cama indo até o banheiro tomar um banho rápido, vesti roupas sociais dessa vez, já que seria uma reunião mais formal, assim eu penso, o Kai me observava atentamente com uma expressão séria.

Peguei meu celular e enviei uma mensagem para o Sehun dizendo pra ele conseguir um táxi e dei o endereço de onde eu estava, ele somente me pediu uma explicação do porquê eu estava em um hotel em vez de estar no meu apartamento, respondi rapidamente explicando o que aconteceu, o maior somente disse: o táxi estará ai em 10 minutos, espere no saguão do hotel. Ri disso, ele nunca muda.

— Eu to sentindo uma coisa estranha no meu peito – o Kai diz de repente — Como se eu não devesse deixar você ir pra essa reunião.

— Quer ir comigo? – pergunto e ele nega.

— É só uma sensação estranha – responde — Não deve ser nada.

— Tudo bem, eu tenho que descer pra esperar o táxi, não vou demorar mais que duas horas, se eu demorar mais, você vai me procurar, ta bom?

Ele assente vindo me abraçar apertado e me dar um beijo apaixonado, parecia até que seria a última vez que a gente se veria, aquilo estava muito estanho, até eu estava ficando preocupado agora. Me separei dele dando um selar na sua testa e sai do quarto.

O táxi realmente não demorou a aparecer, o trânsito estava bem calmo, o que me deixou mais tranquilo, na empresa todos me cumprimentaram sorridentes, subi até o andar que seria a reunião, ainda faltavam uns minutos pra a mesma acontecer, quando sai do elevador dei de cara com o Sehun sentado conversando com a secretária do Lee.

— Boa tarde – eu disse.

— Boa tarde senhor Do.

— Boa tarde Soo – Oh responde — A gente pode conversar em particular antes da reunião?

Assenti e ele fez sinal para o seguir até a sala onde seria feita a reunião, era a sala particular do Taemin, onde ele assinava contratos importantes ou fechava tours internacionais. Me acomodei em umas das cadeiras e o Sehun sentou a minha frente.

— Quando você ia me contar que virou um demônio? – ele pergunta.

— Na verdade, não é algo que se dê pra falar assim, mas agora você também é um, agora eu posso te falar – digo rindo — Eu sou um demônio, sou escravo da luxúria e sou a obsessão.

— Eu sou um demônio, sou escravo da ganância e sou o vício – ele diz.

— Nossa; Vício?

— Sim, o Luhan tá planejando matar minha parte humana, ele não quer, mas parece não ter outro jeito – diz — Mas e você? Quando vai se tornar um demônio completo sem a parte humana?

— Esse é um assunto delicado – respondo — O Kai está relutante e é teimoso, mas já estamos resolvendo isso.

Ele assente e fica pensativo, ficamos olhando um pra o outro igual dois bocós, o Sehun colocou a mão no bolso e jogou a chave da minha moto pra mim.

— Ela está no estacionamento junto com o capacete – diz.

O Taemin apareceu logo após junto à sua secretária, eles carregavam muitos papéis relacionados ao meu novo álbum, estavam ali desde todas as composições, arte da capa, estilo do álbum e conceito, até mesmo idéias para comebacks.

Essa era uma parte que eu gostava do meu trabalho, escolher tudo, dar minha opinião, era uma euforia que eu gostava, mesmo sendo cansativo, mesmo com tudo isso a reunião não demorou a acabar, logo eu estava descendo em direção ao estacionamento subterrâneo para pegar a minha princesa, que é claro que é minha moto.

Assim que as portas do elevador se abriram dando acesso a garagem, eu percebi que havia algo errado, sai do elevador relutante e quando as portas do mesmo fecharam eu me assustei, a garagem estava muito escura, digna de filmes de terror, comecei a dar passos lentos em direção a minha moto, eu conseguia vê-la no final da garagem, perto de alguns carros.

Olhei em volta sentindo um calafrio passar pelo meu corpo, eu queria acelerar meus passos mas o meu corpo estava cada vez mais fraco, minha respiração mais ofegante, na metade do caminho até a minha moto eu decidi voltar e pedir um táxi, mas assim que me virei dei de cara com o Minhyuk.

— Eu disse que você ia me pagar.

Senti um impacto forte contra o meu queixo e depois mais nada.

Senti um impacto forte contra o meu queixo e depois mais nada

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