Atração

286 32 11
                                    

Kyungsoo POV

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Kyungsoo POV.

— Como se sente depois de roubar sua primeira alma? - o Kai me pergunta.

Eu o olho confuso durante um tempo. Como assim eu roubei uma alma? A alma de quem?. Me sentei na cama com o Kai a minha frente com um sorriso estranho no rosto.

— Kai me explica isso direito - eu falo — De quem eu roubei a alma?

— Do seu irmão - eu começo a rir e ele suspira me agarrando pelos ombros me fazendo olha-lo — Eu falei sério Soo, seu irmão está muito fragilizado, mas você não tem que se preocupar com isso, não é como se ele fosse morar no céu né.

Assinto me soltando dele e saindo da cama, como eu poderia não me preocupar? É o meu irmão e apesar de tudo eu não queria nem um mal pra ele. Sinto o Jongin envolver meu tronco em um abraço apertado.

— Ele vai ficar obcecado por mim? - pergunto.

— Ainda não sei - ele diz — Ele pode ficar obcecado por qualquer coisa, mas se eu fosse chutar uma, seria que ele vai ficar obcecado por sexo.

— Por que? - pergunto virando meu rosto pra ele.

— Porque era o que estávamos fazendo - continuo o olhando confuso — Somos a luxúria e a obsessão, quais os resultados mais prováveis disso?

— Para de enrolar Kai, me explica logo.

— Que impaciente - diz rindo — Os resultados são muito sexo e crimes passionais.

— Isso é sério? - pergunto.

— Sim - responde — Aliás seus olhos voltaram ao normal.

O olho boquiaberto, até que fazia sentido, olhando pra o passado só consigo ver quantas pessoas eu fiz ficarem obcecadas por mim, ou talvez tenha sido pelo sexo, até o próprio Chanyeol que no começo da nossa relação só me procurava porque eu "fodia bem demais pra ser verdade". Palavras dele, não minhas.

Me solto do abraço e o puxo em direção ao banheiro, tomamos banho de banheira, pela primeira vez nesses dias desde que apareceu ele me fez carinho sem querer transar, o demônio passava os dedos suavemente pelas minhas costas traçando os desenhos da tatuagem, ficamos enroscados na banheira até a água esfriar. Ele como sempre desapareceu enquanto eu estava me vestindo, dessa vez eu não o procurei, só vesti uma roupa informal e fiquei com os pés descalços.

Sai do quarto e parei em frente a porta do Kyunghyun, eu podia ouvir fungadas vindo lá de dentro. Ele estava chorando. Arrisquei girar a maçaneta, estava aberto, o quarto estava escuro mas eu conseguia ver silhueta debaixo de um lençol grosso, fechei a porta e me aproximei da cama, levantei o lençol e me deitei atrás dele o puxando contra o meu peito.

— Não chore por favor - pedi.

O Hyun virou de frente pra mim, era realmente como olhar em um espelho, a diferença é que os olhos dele transbordavam dor, eu já chorei dessa maneira desesperada, enxuguei as lágrimas com meus polegares e ele deu um sorrisinho mínimo.

Slave to lustOnde as histórias ganham vida. Descobre agora