Relatos de História de terror

Eu escrevi nas secretárias da escola

Eu era o garoto estranho. Quero dizer, ainda estou, mas cresci e amadureci lentamente ao longo dos meus anos de escola. Meu nome é David e eu nunca tínhamos nenhum amigo e sempre recebíamos apoio de meus pais superprotetores de vez em quando, quando os professores descobriam quem estava escrevendo em uma mesa. Muito problemático, mas eu fiz média nas minhas aulas e não fiz muita coisa chata além disso. Começou no ensino fundamental, onde eu rabiscava linhas e formas com minha caneta ou lápis, dependendo do tipo de dia que estava passando; leve e fácil de remover tons de preto a áspero, áreas sombreadas com uma caneta de boa qualidade para deixar o vapor sair e irritar o professor e os zeladores com minha monstruosidade de auto-expressão .Durante o ensino médio, passei da minha fase sem sentido para uma mais civilizada. Provocando palavras como "LIMPE-ME" com caneta para representações infantis e mal desenhadas dos órgãos reprodutivos humanos. Eu raramente era pego durante as aulas que tomava, pois passava de mesa em mesa sempre que tinha a chance ou era colocado com professores que honestamente se importavam menos.

Tudo mudou na High School, no entanto, não que isso se tornasse mais difícil, mas no meio do semestre do meu primeiro ano, tive o repentino desejo de iniciar conversas no braço da minha mesa de trabalho. Não recebi nada em resposta de nenhuma das minhas aulas na primeira semana de tentativas. "Estou ficando louco !? Ou sou apenas um dos solitários procurando alguém desesperado com quem eles possam conversar?" Eu refleti para mim mesmo.

• Ei. (David) -Oi. (Eddy)

Eu imediatamente pensei: "Eddy? Nah, não pode ser esse Eddy. Provavelmente é outro Eddy de outra classe ou algo assim." O redemoinho da minha turma era um solitário como eu. A única razão pela qual eu duvidava que ele estivesse escrevendo de volta para mim era o fato de ele estar sentado duas filas longe de mim e na borda inferior, última mesa perto da porta da sala de aula. Impossível, eu disse, a menos que ele tivesse incríveis habilidades de observação e de alguma forma conseguisse saber o que eu estava fazendo e fui verificar minha mesa antes ou depois da aula. Eu limpei tudo no dia seguinte (terça-feira) e sentei-me na minha aula de História em choque.

• -Amigos? (Eddy)

Eu não sabia o que escrever em resposta por um tempo e olhei de volta para o Eddy da minha classe. Ele estava focado em seu trabalho e nem olhou para mim durante toda a aula. "É apenas uma coincidência, acalme-se, cara." Tranquilizando-me, respondi antes da aula terminar.

• -Claro, por que não?

(D) A resposta de quarta-feira foi a mais desconcertante quando me sentei e li a resposta de Eddy em minha mente.

• -Ok, não venha para a escola amanhã.

Eu estava confuso e ansioso com a resposta dele. Não escrevi nada de volta e eles chamaram Eddy durante a aula para ir ao centro de aconselhamento naquele dia. Ele pegou seus pertences e não voltou durante a aula.

Enquanto eu seguia em frente ao longo do dia, não conseguia parar de pensar no que ele escreveu de volta. Sem saber qual Eddy de toda a minha escola poderia ter sido, decidi considerar a resposta no dia seguinte e convenci meus pais de que estava doente e fiquei em casa. Na noite seguinte, ouviram-se sirenes altas, o que me despertou da soneca que estava tirando. Como moro perto do campus da minha escola, fiquei preocupada e corri para fora para ver o que estava acontecendo. Eles eram carros de polícia e ambulâncias perto da minha escola. Alunos e funcionários da escola estavam evacuando a escola em pânico e alguns foram escoltados para a ambulância.

Descobriu-se que o garoto que atirou na escola era um garoto vítima de extrema depressão causada pela solidão, derrubada pelo constante bullying. O nome dele era Eddy e eu tive aula com ele uma vez antes dessa tragédia acontecer. Ele matou e feriu muitos antes de tirar a própria vida e, voltando à escola, sentei-me na minha aula de História e descobri algo que ainda me assombra até hoje.

• -Obrigado por não estar aqui quando eu o perdi
amigo. (Eddy).