《• ↬ Fly ㅡ Choi Minho ↫ •》

▪︎ 3. » finge demência;

[n/a: oi, pessoal!! Sorry por ter sumido, não foi intencional haha. Obrigada a todos pelos comentários, estou myito feliz por saber que estão gostando da fic. E por isso, trouxe dose dupla hoje.
Façam uma boa leitura! ]
♡♡

》demência

▪︎substantivo feminino

1.PSICOPATOLOGIA

perda de origem orgânica, freq. progressiva, sobretudo da memória, mas que tb. compromete o pensamento, julgamento e/ou a capacidade de adaptação a situações sociais.

2.POR EXTENSÃO

comportamento inusual que aparenta ou sugere loucura; insensatez, doidice, parvoíce.

Era exatamente isso que eu estava fingindo naquele café da manhã; demência! Eu sei que isso não é o certo a se fazer, muito menos uma atitude adulta. Mas eu poderia culpar a bebida, e até mesmo a minha sanidade. E uma coisa era certa, minha sanidade estava abalada, desde o dia em que ele entrou na minha vida.

Então sim, eu fingi demência na mesa enquanto todos conversavam animados, ele me olhava com aqueles olhos grandes e provocativos, como se quisesse ver até minha alma e me perguntava silenciosamente se eu não me lembrava. E claro que eu apenas olhava como se não quisesse nada, e que com certeza eu não me lembrava. O que com toda certeza era uma mentira, porque eu me lembrava e muito bem. Principalmente quando eu acordei toda bela e plena, só que não, e quando me dei conta senti um braço em cima de mim e me apavorei. De início eu quis gritar, mas lógico que alguns soju não são capazes de me deixarem com amnésia da noite anterior. Nunquinha. Aqui é pé de cana, meu filho.

Enfim, voltando...

Não havia acontecido nada demais, além de dormirmos abraçadinhos como se fôssemos um casal. Nossas roupas ainda estavam no corpo, quer dizer, menos a camiseta dele, que vamos combinar; que abdômen era aquele? Eu lavaria minhas roupas todo santo dia ali, com toda certeza.

Então, com o maior esforço do mundo, eu retirei seu braço pesado de cima de mim e saltei para fora da cama, com uma agilidade impressionante, digna de ser considerada uma agente da CIA, ou algo do tipo. Peguei todas as minhas coisas, deixando para tomar o meu banho sagrado da manhã em outro banheiro, porque tudo o que eu precisava era sair daquele quarto sem que ninguém notasse a minha presença, principalmente ele. Com minhas coisas em minhas mãos, eu saí de fininho do quarto e como se eu estivesse fazendo algo altamente proibido, eu chequei o corredor para ver se não vinha ninguém, porque claro, seria mil vezes melhor encarar Choi Minho novamente do que trombar com qualquer um que fosse e que descobrisse sobre minha madrugada nada agitada e proibida. Ao constatar que estava tudo ok, eu saí o mais depressa do quarto que era pra ser meu, e corri para o quarto ao lado, onde eu tinha certeza de que não teria ninguém. E não tinha, graças a Deus. Então coloquei minhas coisas minimamente em cada detalhe, como se eu tivesse, de fato, passado a noite ali, e fui tomar meu banho sagrado. Porém, ao passar a camiseta do meu pijama pela a minha cabeça, eu senti o perfume forte dele e não quis tirar os vestígios dele em mim, por um momento. Até eu voltar a minha sanidade e me dar conta de que eu não podia e não deveria estar fazendo aquilo. Choi Minho era altamente proibido para mim e eu deveria não só esquecer aquela noite, como também me lembrar de manter uma boa distância do homem que me atraía como um forte ímã.