• 3.2 » complicações.

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Eu poderia o empurrar, pedir para parar, correr dali, mas era bom demais para eu negar que chegava até ser um pecado desprezar um homem daqueles

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Eu poderia o empurrar, pedir para parar, correr dali, mas era bom demais para eu negar que chegava até ser um pecado desprezar um homem daqueles. Seus olhos intensos queimavam com desejo enquanto sua boca faminta encontrava a minha, e a fome mútua nos consumia. Suas mãos ousadas subiam pelas minhas coxas, traçando um caminho de excitação enquanto tocavam minha pele exposta em meu abdômen e quadril, provocando um forte arrepio e aumentando minha vontade de tê-lo. O perigo de sermos pegos apenas adicionava mais fogo à nossa paixão proibida, tornando-a ainda mais irresistível. Mesmo que eu soubesse que àquela altura Sunhye já não estivesse mais ali, a adrenalina corria em nossas veias, e cada toque e beijo pareciam mais gostosos e atrativos, como se estivéssemos desafiando o mundo.

O ar faltou, e fomos obrigados a separar nossos lábios, mas ele não perdeu tempo e deixou uma mordida em meu lábio inferior, fazendo-me gemer baixinho. Nossos olhares permaneceram conectados por alguns segundos, e eu desejava ardentemente saber o que se passava em sua mente naquele instante. Uma de suas mãos segurava minha cintura com possessividade, enquanto a outra acariciava suavemente meu rosto, enquanto eu o mantinha preso entre minhas pernas, em uma posição íntima que nos fazia encarar a realidade de nosso desejo ardente. Foi então que, ciente do perigo crescente, eu o empurrei levemente, um pedido mudo para que ele se afastasse e me colocasse de volta no chão.

Ele me olhou um pouco contrariado e confuso, mas acatou meu pedido. Quando senti meus pés tocarem o chão, a tentação de fugir e me trancar em meu quarto era forte. Consegui chegar até lá, mas ele me seguiu e, assim que entrou, trancou a porta. Eu o encarei um pouco irritada, preferindo a atmosfera de paixão desenfreada em que estávamos antes, em vez de uma conversa séria que se aproximava.

— O que você veio fazer aqui? — Minha voz saiu um pouco entrecortada pela adrenalina que corria em minhas veias, acelerando minha respiração.

Eu evitei olhar diretamente em seus olhos, que pareciam capazes de enxergar o melhor e o pior de mim.

— No apartamento ou no seu quarto? — Ele riu descontraído e começou a examinar meu quarto com um olhar analítico. — Bom, no apartamento foi porque Sunhye me chamou. — Ele começou a andar lentamente em minha direção, e eu dei passos para trás, na tentativa de me manter afastada, mas acabei caindo em minha cama, e ele olhou divertido. — E aqui... — Ele continuou avançando, e eu me arrastei para trás em meu colchão, até que ele espalmou suas mãos na cama ao lado de minhas pernas, parecendo um leão prestes a devorar sua presa. Ele sorriu com malícia e mordeu o lábio, engatinhando até ficarmos com os rostos quase colados. — Você pode escolher. É só me dizer o que quer que eu faça aqui, que eu prometo ser um bom menino e fazer. — Sua mão direita tocou a lateral de meu corpo e começou a subir, causando arrepios intensos e formigamento, além de fazer meu coração acelerar e meu ventre contrair repetidamente, enquanto eu sentia o calor se intensificar entre minhas pernas.

Enquanto eu queria afastá-lo, porque não podíamos continuar, ao mesmo tempo, eu desejava intensamente ceder à sua provocação, pedindo que ele me possuísse ali mesmo, naquele exato momento. Mas eu parecia incapaz de tomar qualquer decisão sob seu toque sedutor, com ele tão próximo de mim e me encarando de uma forma que me fazia sentir como se eu fosse a única mulher possível para ele. Além disso, seu perfume inebriante enchia o quarto, marcando-o com sua presença inesquecível.

《• ↬ Fly ㅡ  Choi Minho ↫ •》Onde histórias criam vida. Descubra agora