9.2 • sozinhos;

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— Heeey?! — Ouvi a voz e procurei, mas não a encontrei e só depois percebi que ele falava com a Roo.

Ouvi galhos sendo pisados e uma movimentação ao meu lado direito e então,  a pessoa pelo qual me fez ir parar naquela situação,  estava a minha frente.

— Marianne! — Ele veio com rapidez em minha direção ao perceber que eu estava sentada no chão e provavelmemte minha cara de dor o assustou. — Você está bem? — Suas duas mãos grandes seguraram o meu rosto pequeno, me fazendo sentir uma criança.

Eu neguei com a cabeça quando ele soltou meu rosto  e apontei para o meu pé.

— Oh, isso é doloroso. — Disse com pesar e eu assenti em um grunhido de dor. — Tudo bem, vem. — Se aproximou e eu franzi o cenho. — Você não vai conseguir ir andando, então eu vou te carregar.  — Abaixou em minha frente e me guiou até suas costas. Eu estava achando aquilo patético,  mas não podia negar de que uma parte minha, bem la no fundo,  estava adorando.

Quando abracei seu pescoço tive certeza de que ele podia sentir meu coração se disparando feito bobo. Sentir o cheiro dele tão de perto e estar tão colada a ele daquela forma não me ajudaria e eu me senti triste ao lembrar das respostas dele naquele jogo. Afastei por hora aquilo da minha memória, porque senão eu iria acabar fazendo um vexame.

Ele começou a andar e incrivelmente a Roo nos guiava.

— Sabe como voltar? — Indaguei e ele sorriu, me deixando confusa. — Por acaso não sabe?

— Sei.  Quer dizer, eu vim praticamente em linha reta. Então vou seguir em linha reta e, caso não conseguirmos chegar eu dou o meu pedido de Socorro.

— Que seria?

— O meu assobio, claro. — Eu gargalhei.  — Estou falando sério.

— Claro que está.

— Aish... — Calou-se por um momento e pensei que ele havia se chateado com o quê eu disse. — O quê aconteceu?

— Hm?

— Por quê se perdeu? Precisava vir tão longe pra usar o banheiro? — Riu e eu o estapeei so me dando conta naquele momento de como meu rosto estava tão próximo ao seu, uma vez que eu estava com meu rosto apoiado entre seu ombro e pescoço.

— A Roo viu alguma coisa e saiu correndo mato a fora.

— E você concluiu que ir atrás dela sozinha, sem nos avisar, era a melhor coisa a se fazer?

— Não queria que Jonghyun soubesse.

— Ou não queria voltar porque estava com medo de que eu fosse te beijar? — Sua pergunta me fez ficar em silêncio,  porque eu estava um pouco envergonhada e sem palavras boas o suficiente para serem proferidas em voz alta. — O meu beijo é tão ruim assim?

《• ↬ Fly ㅡ  Choi Minho ↫ •》Where stories live. Discover now