4.2 » insônia;

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"O lugar todo fechado e escuro me deu um pouco de medo, mas estranhamente eu estava ansiosa e excitada

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"O lugar todo fechado e escuro me deu um pouco de medo, mas estranhamente eu estava ansiosa e excitada. Andei pelos corredores, tentando não demonstrar o quanto meu coração estava pulsante e alegre por estar ali. Ouvi o barulho de água e sorri, ele estava ali. Meu celular apitou e eu o olhei rapidamente, uma mensagem: — você não vem? — Era o que dizia.

Apressei meus passos e passei pelo corredor com várias portas, até chegar a última que estava entreaberta, deixando feichos de luzes sair por ela, indicando que ali havia alguém. O barulho da agua se tornou mais forte e eu corri ansiosa para chegar lá. Empurrei a porta e quando ela se abriu eu sorri mais largo ainda. O quarto estava todo iluminado a luz de velas, as petálas de rosas jogadas nos lençois branco da cama me deram um arrepio, porque era um aviso claro do que aconteceria ali. Era clichê, mas eu jamais negaria que eu havia amado.
Olhei na direção do banheiro, e andei até lá ainda ouvindo a agua caindo e preenchendo a banheira. Foi quando eu o vi. Estava de social, mas estava de costas e mexia em algo. Mas ao mesmo tempo em que parei, ele se virou lentamente notando minha presença e meu coração quase parou. Sua camisa estava com três botões abertos e suas mangas arregaçadas até o cotovelo. Segurava uma garrafa de vinho que com toda certeza seria caríssima. Sorriu para mim aliviado por me ver.

— Pensei que não viria.

— Acha mesmo que eu iria perder essa oportunidade? — Cruzei meus braços e ele soltou uma risada baixa.

— Eu nunca sei o que esperar de você. — Confessou e eu sorri. — Mas eu estou feliz que venho. É muito bem escondido, não acha? — Referia-se ao lugar e eu concordei.

— E muito perigoso também, não acha? — Mordi meu lábio inferior e ele serviu uma taça para mim e eu a peguei, um pouco trêmula de completa ansiedade e excitação.

— Isso só você pode me dizer. — Piscou e serviu uma taça pra ele também. — Um brinde a nós dois? — Ergueu sua taça e eu respirei fundo erguendo a minha.

Uma música começou a tocar e eu logo a reconheci e sorri por ser tão verdade o que a letra dizia.

— A essa noite. — Eu disse e nossas taças bateram de leve.

— Que ela seja inesquecível.

— Vai ser. — E entornamos juntos o vinho, sem perdermos contato visual.

Quando terminamos, deixamos as taças na pia e em questões de segundos sua boca estava na minha, me saboreando e me fazendo perder o raciocínio como ele havia dito. Minhas mãos indecisas correram entre seu abdômen, costas e cabelos, até parar nos botões de sua camisa e os desabotoar. Na pausa para respirar, eu terminei de retirá-la e ele sorriu quando viu que eu gostava dele daquela forma.

Voltamos a nos beijar e ele rapidamente puxou o ziper do meu vestido que caiu aos meus pés e o fez parar para me admirar dessa vez. Não precisavamos de palavras, apenas olhares e gestos e sabiamos o que o outro queria dizer. Tinhamos pressa, pressa pra saciar o desejo crescente e proibido que sentiamos, algo que nunca daria certo e que sabiamos, mas porquê não arriscar? Era nosso segredo, e só nós dois saberiamos daquele esconderijo..."

《• ↬ Fly ㅡ  Choi Minho ↫ •》Onde histórias criam vida. Descubra agora