15.1 • até logo;

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Quando abri meus olhos e encarei o teto do meu quarto, eu desejei que fosse só um pesadelo

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Quando abri meus olhos e encarei o teto do meu quarto, eu desejei que fosse só um pesadelo. Arrastei meu corpo para fora da cama, sentindo o mesmo todo dolorido e pesado. Não queria encarar o meu reflexo no espelho, pois já imaginava o que encontraria. Decidi tomar um banho, desejando que a água pudesse levar consigo toda aquela dor e peso que eu sentia. E mais uma vez eu desejei que fosse um pesadelo. E por um momento até acreditei, mesmo nele tendo Minho me acolhendo e até cantando para mim. Porém, foi exatamente por causa dele que vi que era real e que eu tinha recebido uma notícia triste da minha mãe na noite anterior.
Eu já havia colocado uma roupa e apenas amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, e não ousei a me encarar no espelho, porque tinha certeza que choraria novamente. E por isso, nem coloquei uma maquiagem sequer.
Decidi arrumar minha cama e quando terminei, me sentei nela encarando os portas retratos que haviam na cômoda, e neles tinham minha linda e amada vó. Eu estava prestes a me afundar em um mar de angústia novamente, até ouvir vozes no corredor.
Minho adentrou o quarto trazendo consigo uma bandeja com o que julguei ser o café da manhã. Eu sorri, ignorando a vontade de fugir ao pensar na minha cara que deveria estar horrível já que eu havia chorado até ter esgotado toda as minhas forças e dormir em seus braços. Mas apenas foquei naquele gesto cliché, mas muito fofo onde constatei que era a primeira vez que algum homem fazia aquilo para mim.

— Bom dia, minha sunflower! — Se eu já estava toda boba, depois dessa eu me derreti e escorri pela cama igual água.

Choi Minho havia acabado de me dar um apelido fofo; girassol. Se eu gostei? Queridos, eu amei!

— Hmmm, bom dia! Se sou seu girassol, você é meu brilho do sol. Sunshine. — Ele sorriu se sentando ao meu lado e colocando a bandeja no aparador que havia ao lado da minha cama.

— Acho que isso se encaixa melhor em você. É minha sunshine e minha sunflower. — Sorriu parecendo envergonhado, o que era raro de se ver.

— Isso não vale. — Fiz um bico e no mesmo instante pensei em algo. — Então, pode ser meu moonlight? - Ele pareceu ponderar e sorriu assentindo em seguida.

— Hmm, temos apelidos de casal, quem diria?!

— Eu quem o diga! — Foi dramático e eu olhei para a bandeja, nela tinha um pequeno vaso com alguns girassóis e hortênsias. — Não peguei do seu jardim, antes que você me bata! — Justificou me fazendo sorrir.

— Não ia fazer isso, mas estou curiosa. Onde conseguiu? — Indaguei olhando o café da manhã. Ele havia feito o meu café brasileiro mesmo, com pãozinho com manteiga e afins.

Aquilo de certo modo me fez esquecer um pouco da dor que eu estava sentido pela minha avó.

— Bom, eu aproveitei que ainda era bem cedo e dei uma passadinha na floricultura que tem aqui perto. —Sorriu enquanto me avaliava e eu me derreti mais uma vez.

— Sabe que não precisava, não sabe? — Minha voz saiu manhosa e eu me odiei por isso, mas ele se divertiu e apertou minha bochecha.

— Sabe que não precisa ter vergonha e que somos um casal de namorados agora, não sabe? — Rebateu com a voz um pouco manhosa, me imitando e eu sorri o abraçando mais apertado do que o normal.

《• ↬ Fly ㅡ  Choi Minho ↫ •》Onde histórias criam vida. Descubra agora