CAPÍTULO 02 - Was That A Goodbye?

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(...)

*KAMILLA*

saio para fora da igreja, andando em passos lentos, meio pensativa. Eu não queria viajar, queria poder ficar aqui, na minha cidade. Mas eu também concordo que pode ser bom para mim, passar uma temporada longe dessa cidade. Eu preciso de um pouco de sossego, aconteceu tantas coisas esse ano. Eu acabo batendo em algo que estava no chão e levo um tombo. Acabo fazendo um grande baque, Espero não ter chamado a atenção de ninguém.

- droga! Tudo pulou para fora da minha bolsa "resmungo" terei que apanhar tudo. Droga, minhas fotos também, hoje não é meu dia de sorte.

*RAFAEL*

Ainda estou sentado no banco da igreja. Eu não sei o que foi aquilo. Eu olhei para aquela garota e senti algo tão profundo, algo tão intenso. Entrelaço os meus braços a procura de uma resposta, nada sai. De repente escuto um barulho, como se fosse uma queda, vindo do lado de fora. Descido dar uma olhada. Levanto-me deixando meus fones por caírem no chão, não me importei e deixei eles lá. Saí para fora da igreja e ela estava lá, com os joelhos no chão, corro para prestar ajuda. Começo a apanhar os utensílios e bijuterias que caíram no chão. Ela sorri.

- fez uma grande bagunça. "Falo num tom brincalhão".

- sim, acabei não vendo o que estava á minha frente, por isso cai.

- acontece. "Sorrio" acho que apanhamos, sim?

- é, apanhamos. Muito obrigado. "Sorri".

- não há de que. "Retruco".

Estendo minha mão para ajudá-la a se levantar.

- você está bem? Machucou-se? "Indagou estendendo minhas mãos".

- não, não. Foi uma quedinha.

Ficamos alguns minutos trocando olhares. Ela era uma garota tão, mais tão linda. Seu olhar se encontrava com os meus. O seu sorriso era tão perfeito, ela queria poder dizer algo, só que antes que pudesse falar, chega um táxi com uma senhora dentro.

- Kamilla, temos que ir. O vôo sai em poucos minutos. "Prefere a senhora dentro do táxi".

- poxa, verdade, está na hora.

Ela pega sua bolsa e sai correndo em direção ao carro. Abre a porta do carro e entra. Antes que o carro pudesse dar a partida, Eu me aproximei em passos acelerados e gritei para ela:

- Eu me chamo Rafael, Kamilla. Muito prazer!

- o prazer é todo meu! "Sorrindo, despedindo-se".

O carro, por fim acaba dando partida. Continuo olhando para o táxi até os perder de vista. Quando o táxi sai do meu campo de visão, começo a ficar pensativo.

- o que foi aquilo? Eu não consigo entender. Pai, eu te pedi um sinal, não precisaria ser hoje. Isso não é paixão, não pode ser. Mas eu não consigo tirá-la da minha cabeça.

De repente o padre sai para fora da igreja, com meu fone de ouvido.

- isso é seu, Rafael?

- é sim padre, obrigado.

Ele entrega-me o fone de ouvido, mas percebe o quão pertubado eu estou.

- o que houve jovem?

- é... nad... padre, o senhor conhece aquela garota que estava aqui?

- qual meu filho? A que saiu faz pouco tempo?

- isso, Kamila o nome dela.

- não muito, ela veio poucas vezes aqui meu filho. Porque?

- um pergunta mesmo "sorrio ê agradeço".

O padre acaba por entrar na igreja. Continuo com o pensamento nas alturas. Cruzo os meus braço e começo a andar de um lado para o outro, pensando em alguma maneira para voltar a ver aquela garota. Mas como? Escutei a senhora gritar que o vôo dela já estava por sair. Para onde será que ela irá? "Supiro".

- Eu não entendo pai, me apaixonei? Eu tenho que esquecer essa garota agora? Me manda mais um sinal, Deus!

De repente começa uma ventania, havia um banco do lado de fora da igreja, decido me sentar no banco, enquanto a ventania não para. Olho para chão, para que não entrasse areia em meus olhos, havia uma fotográfia em baixo do banco, descido pegá-lo. Ao ver quem era na foto, meu sorriso pulou para fora.

- não acredito, é você kamilla. "Sorrio" você é tão linda.

Viro a fotografia, olhando a parte de trás. Na parte superior da fotografia havia seu primeiro e segundo nome.

- kamilla Vitória, que nome incrível.

Também havia um número de telefone, talvez fosse o número que ela usasse, decido ligar...

*KAMILLA*

Eu estava muito pensativa. Rafael, o nome do garoto que me ajudou logo mais. O seu sorriso era tão lindo, eu estou me sentindo tão feliz, pena que não poderei mais vê-lo "entristeço". Encosto minha cabeça sobre a janela do táxi, tento cochilar, porém minha vó me chama a atenção.

- não acho bom você cochilar logo agora, espera chegarmos ao aeroporto. "Profere dando-me tapinhas no ombro".

- é, a senhora tem razão.

- o que houve? Você estão tão para baixo. Quem era aquele garoto que estava com você? Ele te fez algo? "Indaga pondo peso sobre meu braço".

- ele não me fez nada, eu levei uma queda e ele veio me ajudar.

- Sinto muito meu amor. Mas você está bem?

- sim, estou. não queria viajar.

- vai ser MELHOR para você. "Sorri".

- espero "sorrio de volta".

- está levando o seu celular?

- sim. Por falar nisso, toma o meu novo número do telefone, Eu troquei de número hoje, aquele não me prestava mais.

- e o que você fez com o outro?

- Eu vendi ele, era um chip muito eficaz. Pagaram por ele.

Minutos depois meu telefone acaba tocando...

- alô?

*RAFAEL*

Liguei para o número que havia atrás da fotografia. Alguém atendeu...

- alô?

(...)

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