Hold My Hand!

CAPÍTULO 22 - Death Scares You!

(...)

Walter começa a me olhar dos pés a cabeça sem acreditar no que estava vendo, eu realmente tinha mudado. Ele fecha seu punho mostrando estar zangado.

- vai embora daqui ou senão eu vou quebrar a sua cara. "Profere furioso".

Começo a rir da sua cara, ele fica sem entender. Eu realmente estava com muito medo, mas me encoragei.

- você já está bem ferrado, não acha? Quer o quê? Passar mais um ano no xilindró porque atacou um garoto indefeso? "Gargalho".

- o que fizeram com você? "Questiona sobressaltado".

- o que fizeram comigo? O que você e aqueles outros dois idiotas fizeram comigo. "Grito". Vocês três destruíram minha vida, me fizeram de idiota esse tempo todo, me maltrataram como se eu não fosse ninguém. Mas isso chega ao fim a partir de agora. De você eu já me vinguei, só falta mais dois. "Rio maléfico".

Pego meu celular no bolso da minha camiseta preta.

- é proibido entrar com celular aqui, como você conseguiu?

- "Sorrio de lado". Você não me conhece mesmo.

Mostro as fotos que Rafael havia tirado no dia em que Walter estava recebendo as drogas. Ele fica sem acreditar, começa a arranhar seus dedos na unha da mesa.

- não acredito que foi você quem tirou essas fotos.

- não, não fui eu. Eu tive uma ajudinha especial. "Ironizo".

- e quem te ajudou? "Grita batendo suas mãos com toda força na mesa".

- se continuar com esses mals comportamentos eu não vou dizer nada. "protesto".

- me fala logo quem é. "Grita mais uma vez".

- calma, estressado. Quem me ajudou a tirar essas fotos foi Rafael, ele quem teve a brilhante idéia de te seguir, de tirar essas belas fotos, ele teve a ótima ideia de imprimí-las e também teve a melhor de todas, chamar a polícia.

Walter se senta na cadeira, não estava conseguindo acreditar. Ele põe suas duas mãos sobre seu rosto e resmunga algo num tom baixo. Sinto-me bem ao ver ele naquele estado.

- enfim, era só isso que eu tinha para dizer.

Ele se levanta e começa a gritar.

- isso não ficará assim, eu vou destruir com a vida de vocês dois, eu juro. "Profere".

- você passará um ano preso, vai apodrecer aqui. E no final do ano, eu não estarei mais aqui. "Minto".

Vejo o ódio em seu olhar, a porta da sala é aberta, eu me retiro.

*RAFAEL*

Eu, Vítor e Yasmim estávamos sentados na sala. Eu tocava o violão enquanto Yasmim e Vítor pensavam em belas letras para pôr na música.