10 | t o q u e s

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"Quero te mostrar como é quando o seu coração bate rápido
E o suor escorre pelo seu corpo
[...]
Você vai me deixar beijar o seu pescoço ou não?
Eu tentei segurar o que eu sentia, mas acabou o tempo"
— First, SoMo.

]Você vai me deixar beijar o seu pescoço ou não?Eu tentei segurar o que eu sentia, mas acabou o tempo"— First, SoMo

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Lembrando que Two Souls é uma obra +18. Por isso, se você não se sente confortável com esse tipo de conteúdo, sugiro que pule esse capítulo.

Eu realmente vou fazer isso?

Sim, eu vou.

Estou decidida. É isso.

Vou agarrar Caleb Hughes.

Depois que Dara insinuou que eu e o moreno já havíamos ficado, tal possibilidade não deixou de cruzar a minha mente nem por um segundo sequer.

Céus! Eu nunca tive pensamentos tão obscenos em toda a minha vida.

O que é um tanto estranho, uma vez que há alguns dias eu associava o nome Caleb Hughes a um menino órfão de doze anos cujo feito mais marcante fora grudar um chiclete em meus cabelos.

Agora eu estou desejando, absurdamente, esse menino.

Menino não, homem.

Caleb cresceu, amadureceu. Ele não é mais uma criança. Então, é natural que os sentimentos que eu tinha por ele também tenham amadurecido.

Não há nada de errado nisso.

Talvez só seja estranho porque eu jamais imaginei ver ele dessa forma. Da forma sexual. O moreno sempre esteve presente em meus pensamentos em uma forma quase angelical.

Pequeno, frágil.

E agora ele está parado logo atrás de mim, esperando eu destrancar a porta com os seus um e oitenta de altura, seus músculos discretos e suas tatuagens excitantes.

Me atrapalho com o molho de chaves, praguejando baixinho ao errar o buraco da fechadura pela terceira vez.

Espero que Caleb tenha mais sorte do que eu.

— Ei — ele encosta seu peitoral em minhas costas, passando o braço por mim para conseguir alcançar minha mão.

Ele toma as chaves para si, destrancando a porta com facilidade.

— Pronto. Aí está.

Agradeço em um murmúrio, adentrando o loft às pressas. Ele entra logo depois de mim, fechando a porta em um baque surdo.

Um silêncio pesado nos abraça e a ideia, fresca em minha mente até então, se embola e esfria, revelando-se como uma grande burrada.

Arranho a garganta, sentindo toda a minha confiança evaporar. O nervosismo se apodera do meu corpo, juntamente com o medo e a ansiedade.

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