Um Milagre Chamado Harry

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Tom arregalou os olhos. – Minha mãe?

- Sim. A Sra. Cole me informou que ela foi enterrada nesse cemitério. Vamos até lá prestar nosso respeito. – Disse Tom Sr. indo mais a frente dos garotos.

Eles subiram até o topo da colina, onde havia uma lapide separada dos demais. Na lápide, só havia um nome e data de falecimento.

Mérope

31 de dezembro de 1926

- Eu deveria ter trazido algumas flores. – Disse Tom Sr.

Harry foi a frente dos dois. Ele tirou a varinha do bolso, o que incomodou Tom Sr., e fez Tom arregalar os olhos.

- Harry, você não pode usar magia fora da escola e... – Disse Tom.

- Eu não tenho um rastreador como você Tom. – Disse Harry.

- Rastreador? – Questionou Tom Sr.

- Sim. O ministério da magia sabe quando um menor de idade usa magia fora da escola, através desse rastreador. Só se pode usar magia, sendo de menor, ou na frente de um trouxa, em caso de vida ou morte. Como eu não tenho rastreador, eu posso usar a vontade, mas não se preocupe. Nem toda magia é feita para machucar ou dominar ninguém. – Harry fez um movimento circular a frente da lápide de Mérope, fazendo surgir uma pequena coroa de rosas vermelhas.

- Obrigada. – Disse Tom Sr.

Tom permaneceu indiferente.

- Pensei que queria falar alguma coisa a ela. – Disse Tom Sr.

- Achei o mesmo de você. – disse Tom. – Mas que diferença faz...ela está morta.

Harry suspirou. – Não acho que ela estar morta é um problema para vocês dizerem alguma coisa. Vamos lá. Falem o que precisam. Eu vou dar uma volta por ai.

Harry deu as costas a eles e saiu dali caminhando.

Tom e Tom Sr. encararam a lápide de Mérope por um tempo.

Tom Sr. suspirou.- Lamento ter te abandonado naquele beco a dezesseis anos. Você deveria imaginar que eu estaria confuso e com medo, depois do que você fez comigo. Como havia dito a nosso filho, eu achei que você só queria dinheiro e que não realmente gostava de mim. Achava que você teria encantado outro homem e que estava vivendo uma vida confortável. Jamais imaginei que estivesse morta e nosso filho sozinho. Sinto muito mesmo.

Tom encarou o pai por um tempo e olhou para a lápide também.- Eu nunca vou entender porque a senhora me deixou sozinho em um lugar trouxa. Nem usou magia para se curar e ficar comigo, mas eu quero que saiba que assim como o Tom Sr., eu também perdoo a senhora por me abandonar. Talvez você estivesse cansada demais de viver para continuar, mas está tudo bem. Eu sou um aluno prodígio da escola. Sou o número um em todas as matérias. Esse ano virei monitor, o que significa que eu tenho uma certa autoridade. Já tenho planos para o futuro. Vou dar orgulho a casa sonserina e ao nosso ancestral, Salazar. Falta só mais três anos para eu me formar. Vou sair de lá como o maior aluno que Hogwarts já teve. Sei que a senhora ficaria orgulhosa de mim.

A alguns metros dali, Harry caminhava por entre as lápides. Como seria a vida de Tom e dele agora?

- Preocupado? – Ele ouviu uma voz atrás de si.

Ao encarar, pode ver a morte flutuando.

- Ah, é você. – Disse Harry.

- Em breve algumas coisas vão acontecer... como você percebeu que não tinha rastreador? – Perguntou ela.

Como Enlouquecer Um RiddleWhere stories live. Discover now