Merlin - Draco Malfoy

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Ella Merlin era de fato, uma garota destinada a fama. Não somente por conta de ser descendente direta de Merlin, o bruxo mais poderoso da historia da magia, mas simplesmente por ser ela. Ella era, de fato, uma líder nata, e isso foi claro assim que chegou em Hogwarts.

O normal era que os primeiranistas estivessem acuados, ainda tentando se enturmar, sem saber direito o que fazer. Para Ella, não foi o caso. Ella chegou sabendo bem para que Casa iria, era claro para ela que nada seria o bastante se não fosse para a Casa das cobras. Se não fosse para Sonserina, toda sua vida chegaria ao fim. Mas como de esperado, o Chapéu foi certeiro com ela, e ela foi mandada diretamente para Sonserina, aonde foi muito bem acolhida.

Seu primeiro ano foi de fato uma chuva de vitorias encima dela. Primeiro, ela era a melhor na classe de poções, com Snape, o que fazia sua Casa ganhar pontos para todo lado. Também era a melhor em feitiços, principalmente nas azarações, e estava competindo ombro a ombro pelo primeiro lugar contra uma menina da Grifinoria chamada Hermione. Merlin tinha que admitir, ela era boa. Mas sabia que era a melhor, então não se preocupava.

Na sua Casa, ela era muito conhecida. Todos queriam ficar perto da menina que era família de Merlin, o Sabio, o Grande, o Poderoso e etc. Quer dizer, sejamos sinceros, se fossem amigos de Merlin, talvez ela pudesse ate mesmo apresentar seu avô, o Grande Merlin em pessoa! Bem, isso não acontecia. Ella mantinha contatos, mas não deixava ninguém chegar muito perto. Ama sua Casa, mas sabe que não se pode confiar tudo a uma cobra, ou pode ser mordido. Amigos, ok, agora sua família iria ficar bem fora disso.

Os anos foram se passando, e Ella se tornava cada vez mais poderosa. Seus poderes se afloravam, e ela sentia que cada dia existia algo de diferente dentro dela. Na maioria das vezes ela amava poder ver seu poder crescendo desse jeito, se sentia invencível. Mas as vezes, aquilo poderia ser um problema para ela. Ella as vezes perdia um pouco do controle, sentia que fazia as coisas sem querer, e Deus a livre de ficar muito brava, da ultima vez que ficou, acabou fazendo todas as camas do seu dormitório flutuarem e depois se quebrarem no chão, destruindo tudo. Depois daquilo, ninguém da Sonserina quis mais deixar Merlin minimamente brava, mas como ambiciosos que eram, todos queriam estar ao seu lado para usufruir um pouco daquilo.

Tinha feito conquistas históricas com seu poder, e em seu terceiro ano, foi nomeada como a aluna mais nova a conseguir fazer feitiços silenciosos. Ella adorava aquilo tudo, estava orgulhosa de si mesma. E o que ela começou a perceber no quarto ano, foi que sua fama poderia a fazer conseguir mais do que prêmios e reconhecimento, de fato, Ella conseguia todo garoto e garota que ela quisesse naquela escola.

Nada era uma barreira para ela, seu mundo era perfeito. Ao menos era isso que todos pensavam. Ella Merlin, a garota perfeita. E sinceramente, ela não iria parar sua vida para contar a ninguém como era a verdade, o que ela escondia debaixo de sorrisos tortos e feitiços poderosos. Se quisessem pensar que ela era a garota perfeita, que assim seja.

Claro que no final do quarto ano, com a morte de Cedrico, as coisas não eram mais tão perfeitas para ninguém. O rumor era que o Senhor das Trevas tinha retornado, e Ella, mesmo não tendo visto com seus próprios olhos, acreditava que era verdade. Afinal, um bruxo tão poderoso não morreria assim tão fácil, por conta de um feitiço que ricocheteou.

Seu quinto ano começou, e Ella estava disposta a descobrir mesmo se o Lorde das Trevas estava de volta. Se sim, tinha que tomar cuidado, pois sabia que muitos pais de alunos da Sonserina tinham parceria com o Lorde, e ela não estava nada afim de ficar se alinhando a pequenos Comensais em treinamento.

Ainda no trem, vestiu sua roupa da Sonserina, sua grande capa preta com a gravata verde, a cobra do lado esquerdo do peito. Pegou sua varinha e saiu do banheiro, iria procurar uma cabine vazia, ou pelo menos com gente não tão insuportável. Estava andando pelo corredor, quando uma menina de cabelos loiros grandes e óculos brilhantes chegou para ela.