Capítulo 1 - O outro mundo.

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Era tudo para ser uma manhã normal de sábado para Esthefanie naquele dia, o dia tinha se nascido com uma leve camada de neve e o sol meio ti­mido que se abria aos poucos por entre as poucas arvores que tinha no centro da cidade de Londres.

Esthefanie acordou cedo como sempre e fez seu próprio café da manhã, para logo depois se arrumar e sair para seu lugar favorito em toda a grande e linda cidade de Londres, claro que ela amava todas as paisagens belíssimas da cidade e seus lugares turísticos, mas o seu lugar era nada menos que a biblioteca que tinha no centro perto de muitas árvores que a rondava lindamente decorada com algumas raízes que se fizera com o passar do tempo.

A biblioteca era de três andares e grande para parecer um daqueles grande teatros de música clássica, que por ironia também tinha em Londres, suas escadas são em uma madeira avermelhada com corrimãos trabalhados a mão, em seu teto lindos anjos foram desenhados juntos a letras de músicas nas paredes e pequenos livros abertos e outros fechados. Suas estandes são em grande maioria do chão ao teto trabalhados em uma madeira clara puxada para um pêssego, os livros eram separados por cores e gêneros entre o nome e seu tamanho.

Esthefanie como morava perto, não demorou para fechar, entrou tanto bom dia a bibliotecária que sempre a via quase todas as manhãs, usava seu uniforme diário, uma calça preta, blusa branca social com um avental na cor cinza escuro com alguns desenhos coloridos de flores e livros na ponta e centro do avental. Seus cabelos viviam amarados em um coque com alguns fios desarrumados, fazendo com que as pessoas não vissem direito a cor de seu cabelo, que era em roxo escuro meio puxado para o azul, usava óculos grandes e redondos, deixando os olhos levemente destacados em sua cor de mel.

Nesses dois anos que Esthefanie estava morando em Londres Maria a bibliotecária virou sua melhor amiga. Maria tem seus 27 anos mais com aparência de 23, seu jeito severo e carinhosa diverte muito Esthefanie em seus dias tristes e confusos, a trazendo para o mundo da imaginação e magia que os livros proporcionava.

Esthefanie saltitando por entre as estantes do segundo andar cantarolava uma música qualquer de amor que veio em sua mente, passando sua mão por entre os livros da estante para em um em especial que a prendeu a atenção. Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban. Ela já tinha o lido umas três vezes, mas ele sempre foi o seu favorito de toda a saga de livros da autora J. K. Rowling, onde o mistério de Sirius Black e sua fuga de Azkaban e desenrolada e o verdadeiro vilão da história do assassinato dos melhores amigos era Pedro Pettigrew, amigo e maroto de Si­rius, James e Remo.

Depois de pegar o livro o leva consigo até uma das mesas da biblioteca, todas são na madeira clara puxada para o branco e suas cadeiras com um estofado vermelho e da mesma madeira branca.

Abriu o livro e passou pelas primeiras páginas com um sorriso lindo em seus lábios. Esthefanie podia se dizer que era uma garota muito bonita, seus cabelos eram em um estranho vermelho intenso com ondas, mas mesmo assim era lindo e chamativo que a fazia ser ainda mais atraente com seus olhos azuis, que por algum motivo eles mudaram de cor com os seus sentimentos, fazendo assim a mesma usar lentes na cor de seus olhos "normais", pele muito mais clara que as garotas de sua idade mais ainda tinha suas bochechas avermelhadas em todas as manhãs e dias de neve, boca lindamente desenhada e carnuda, nariz levemente empinado e sempre sua um lindo par de brincos azuis com um colar da lua, dados por seus pais de aniversário antes de morrerem em um acidente de carro, que fez com que Esthefanie deixasse seu paí­s de nascença, o Brazil, e se mudasse para Londres para viver com sua tia por parte de pai que vive viajando a trabalho.

Estava tão distrai­da em seus pensamentos, que nem sequer notou um homem de aproximadamente 32 anos sentar em sua frente e a olhar fiquisamente.
O homem tinha seus cabelos pretos e olhos azuis, pele parecida a de Esthefanie clara e seu rosto era como se fosse desenhado cada detalhe, sim, ele era um homem muito bonito e atraente para com sua pouca idade. Ele olhava para Esthefanie com fascinação e encanto como se estivesse a muito tempo tentando a ver mas nunca conseguia e só agora ele podesse a ver em sua frente.

Esthefanie Em O Outro Mundo.Onde histórias criam vida. Descubra agora