Cap 4. Um novo recomeço

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A rainha e os cinco guerreiros por ela escolhidos, seguiram em direcção ao vale, motivados pela justiça, esperança, e pelo ódio. Eles já sabiam que seria difícil, mas não ao ponto de imaginar que seus inimigos declarados podiam se tornam uma mais valia.

Quando finalmente chegaram ao vale, somente conseguiam avistar montanhas um pouco mais em frente, em um ambiente hostil, uma noite típica no vale, ouviam-se sons estranhos, arbustos movendo-se e um ar envenenado. Os guerreiros usaram panos em suas faces, com intenção de inalar o veneno em menor escala, no que então a rainha caminhava firmemente em direcção as montanhas, com sua capa, e um capuz em sua cabeça, o veneno que se fazia sentir no ar, não a afetava de maneira alguma.

— Parem. — Proferiu a rainha concentrando-se ao máximo. — Se preparem que em instantes teremos companhia. — Completou.

Três varredores e três Bruxas surgiram rodeando-os. Os guerreiros mesmo sendo os melhores, ficaram sem reacção. Umas das Bruxas gesticulou, e os varredores lançaram um ácido esverdeado, os guerreiros esquivaram-se e o que o ácido tocava, rapidamente virava pó. A rainha manteou-se imóvel e concentrada, porém isso acabou quando sentiu o ácido passando do seu lado.

— O que foi rainha, já começou a perceber que você não é tão forte quanto pensa? — Falou umas das Bruxas. — Lamento dizer, mas nesse vale de nada serve o seu poder elementar, é impossível controlar o ar nesse local.

— Por acaso não contava com isso. — Proferiu Shauna, erguendo seus braços pronunciou: — «Sombra de aço» — Então espadas de aço surgiram em toda sua volta, cravando nos varredores e nas bruxas.

Os varredores ainda continuavam com vida, no entanto, os guerreiros usaram um único ataque separando suas cabeças de seus corpos.
Eles seguiram rumo as montanhas, quando finalmente encontraram uma gruta escura e aparentemente sem vida, ganhou brilho assim que eles entraram.

— Princesa. — Gritou um guerreiro, correndo em direcção a Finíxia que estava desacordada.
— Não se atreva. — Proferiu Shauna, como se ordenasse para que ele se mantivesse imóvel.

— Seja bem-vinda rainha, não é nada comparado ao seu reino, mas garanto que será bem acolhida. Vejo que traz acompanhantes, receio não ter espaço para todos. — Falou a Bruxa vermelha, uma espécie de rainha das bruxas, que estava em um canto escuro da gruta, andando em direcção a princesa desacordada.

  — Você devia escolher melhor sua guarda. — Disse Shauna ainda imóvel, não se deixando intimidar pela rainha das bruxas.

— Já queria me livrar delas, ultimamente têm me dado muito trabalho, por isso as coloquei lá como guarda. — Proferiu segurando a princesa. — Olha só, filha e mãe, faltava só o papai para que toda família estivesse reunida, mas fazer o quê se o papai não gosta da filhinha.

— Cale-se. — Gritou Shauna levantando seu braço contra a Bruxa e lançando um Punhal.
A Bruxa gesticulou, murmurando algumas palavras fez com que o punhal virasse pó, e rebateu cinco punhais, cravando-os directo no peito dos cinco guerreiros.

— Desculpe-me por matar a sua companhia, é que queria deixar tudo em família, imagine a felicidade da Feníxia quando ela acordar e saber de toda a verdade.

— Porquê você esta fazendo isso comigo. — Falou Shauna baixando a cabeça.

— Espere ainda não é o momento de lamurias, estou esperando mais alguém se juntar a nós.

Rapidamente um varredor chegou trazendo a outra rainha.

— Já disse que viria em paz, então me solte. — Gritava a rainha que estavas sendo segurada por algumas bruxas.

EVELYN o fruto dos bosques Where stories live. Discover now