Capítulo 25

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— Matt, cuidado com esse brinquedo! —Ryan bradou enquanto estava sentado, descansando com Melanie e a criança. Observava o garoto se divertir com os amigos no parque, à distância.

— Não se preocupe, querido! Ele não vai se machucar.

— Mas nunca custa deixá-lo avisado. — Sim. Ele se preocupava quando Matt decidia ir em brinquedos que ultrapassavam três metros do chão. Tinha medo de altura também; e, só em pensar estar num lugar tão alto, lhe trazia calafrios.

— Amor, o sorvete vai derreter!  — Melanie chamou-lhe atenção.  Seu olhar se encontrava tão fixo em Matt que o sorvete havia começado a escorrer em seus dedos.

— Ah, certo. — E ela riu. — Por que está rindo? — perguntou.

— Não vês? Seu olhar é assustador e ao mesmo tempo fofo. Sua preocupação com ele é bastante significativo para mim — respondeu Melanie.

— Ele é meu cunhado e meu pequeno amigo também. Ajudou-me muito quando você nem queria me ver. Claro que tenho motivos para me preocupar. É minha família também.

— Você é um amor, Ryan — declarou, risonha, e ele também sorriu em resposta, beijando-lhe na fronte e mirando Christian que dormia em seus braços.

— Vamos esperar Matt sair de lá e vamos para casa. — E a olhou. — Quero ter um tempo a sós com minha esposa hoje. — Piscou o olho e ela ruborizou. Estavam passando a maior parte do tempo cuidando das crianças que esqueciam de si mesmos. Precisavam aproveitar a folga de Ryan.

Vale acrescentar que Melanie deixou o emprego em que estava quando Christian nasceu para poder ficar junto a ele todo o tempo.

Quando Matt se achegou a eles, ambos estavam distraídos olhando para o horizonte. Então Matt fez questão de chamar a atenção deles contando de suas experiências. Ryan contestava todas elas, reclamando da altura.

— Cunhado, você é todo sem graça.

— Zelo por sua segurança, Matt.

— Não sabia que eras tão medroso assim. — Melanie escutava tudo e gargalhava com a pequena discussão instaurada.

— Sabes quais as chances de o equipamento estar defeituoso ou se, porventura, o cinto de segurança soltar? São altas! E fatais.

— Sim, mas eu só vou morrer no dia que Deus quiser.

— E nem por isso temos que nos colocar em perigo. Não sei porque deixei você ir.

— Seu chato e medroso! — Matt bradou e, zangado, foi para o outro lado andar junto a irmã.

— Mas...

— Já chega vocês dois! — Melanie olhou para Ryan com reprovação e depois para Matt. — Matt mais respeito com seu cunhado. E ele apenas se preocupa contigo. Ryan não está errado.

— Eu só falei a verdade.  — O garoto resmungou.

— E eu também. — Ryan retrucou.

— Querido! Não preciso de três crianças ainda. — Sorriu ironicamente e ele suspirou olhando para seu filho.

— Melanie, dê-me Christian para você descansar seus braços um pouco.

— Ah, obrigada! — Ryan segurou o riso ao ver o alívio de sua esposa. Seus braços estavam exaustos afinal. Seu corpo estava cansado e, devido as noites mal dormidas, pedia por um bom repouso mesmo que estivesse feliz com o passeio.

Contudo, antes que saíssem do parque, um certo homem se achegou a eles com bastante carisma e chamou por Ryan. Seu nome: Mikael Preston. O mesmo era conhecido de seu falecido pai e ambos já haviam trabalhado juntos antes de Mikael abrir seu próprio negócio, que aliás dera muito certo.

Segunda chanceWhere stories live. Discover now