Capítulo 17 - Uma memória

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- Contar oque Liam? Oque vocês precisam contar para mim? - Tomás pergunta novamente.

Eu e Liam levantamos rápido da escada da varanda, olhamos para Tomás e minhas palavras somem.

- Preciso contar. - Diz Liam olhando para mim e percebendo meu olhar de preocupação. - Quando você estava fora.... uns caras entraram na casa do Felipe e acho que tentaram sequestrar ele ou algo assim. - Diz Liam.

- Mas tá tudo bem, Liam estava por perto e me salvou dos homens. - Digo.

- Você tá bem? Eles te machucaram? - Pergunta Tomás vindo até perto de mim.

- Só um pouco. -Minto. - Liam me ajudou .

Tomás se vira para Liam.

- Obrigado amigo. - Diz Tomás.

Ouvimos passos e Karen chega do trabalho.

- Oi gente, tá tudo bem? - Pergunta Karen.

- Tá sim Karen, aliás me ajuda aqui, hoje to afim de fazer o jantar, mas não sei onde ficam os ingredientes. - Diz Tomás.

- Claro, vamos lá. - Diz Karen agarrando Tomás pelo braço e o levando de volta para dentro, deixando eu e Liam sozinhos de novo.

- Liam... eu não sei oque tá rolando, ou oque rolou com a gente, mas vamos deixar para lá. - Digo.

- Deixar para lá? Felipe eu não entendo. - Diz Liam.

- É exatamente isso Liam, nós não entendemos, foi algo por impulso, você viu como Tomás está, não quero fazer isso com ele, nem você quer, eu admito que foi algo sem pensar, mas se houver mais ou nós contarmos para ele, vai ser pior. - Digo.

- Então você sugere que a gente esqueça? É fácil falar Felipe, mas desde de ontem eu não consigo parar de pensar no nosso beijo. - Digo.

- Para de falar isso Liam, por favor, se você gostou tanto daquilo, por favor tenta esquecer, faz isso por mim. Eu gosto muito do Tomás. - Digo.

- Tudo bem, quer saber, é... é melhor esquecer mesmo. - Diz Liam.

- Vamos entrar então. - Digo e caminhamos até a porta, entramos e vamos até a cozinha.

Tomás e Karen estão se ajudando para fazer o jantar. Olho para Tomás ele está com um sorriso de orelha a orelha, nunca havia visto Tomás tão feliz, apesar dele sempre ser sorridente mas, daquela vez estava diferente.

Depois de 1 hora com Karen e Tomás cozinhando e o Liam olhando para mim todo estranho, o jantar está pronto e por fim jantamos.

- Eu preciso ir! - Diz Liam.

- Porque você não dorme aqui, Felipe tem um quarto de hóspedes no final do corredor. - Diz Tomás.

- Não não, acho que vou dormir melhor em casa. - Diz Liam me olhando com um olhar triste.

- Tudo bem amigo, cuidado. - Diz Tomás.

- Eu deixo você até a porta. - Digo levantando do sofá.

Saímos de casa.

- Desculpa perguntar, mas você tá bem? - Pergunto.

- Não Felipe, não estou! - Diz Liam de costas para mim. - Eu sei o quanto é difícil aceitar a situação.

- Sim Liam, é sim. Nós vamos dar um jeito tá. Só vamos dar um tempo. Por favor. - Digo.

- Tudo bem, vai ficar tudo bem. - Diz Liam descendo as escadas da varanda e indo embora rua a fora.

Entro e Tomas puxa meu braço me levando pelas escadas até chegar no meu quarto.

- Eu estava com tanta saudades de você Felipe, você não faz ideia do tanto eu queria melhorar só para poder voltar a te ver. E eu quero te falar também que eu vou fazer de tudo para que não ocorra mais nada desses acontecimentos, vou conversar com Liam sobre os caçadores e nós daremos um jeito. - As palavras saindo da boca de Tomás são como um abraço imaginário , um conforto, meu deus, oque tá acontecendo com a minha cabeça?

Ele se aproxima e consigo ver claramente o brilho nos seus olhos, não importa se já é tarde da noite e a lua esteja no seu ponto mais alto, os olhos de Tomás conseguem ser mais lindos a cada dia que se passa.

Ele se aproxima mais perto e me beija, me beija como se fosse o ultimo beijo de sua vida, como se fosse aquilo que o permitisse viver por mais e mais anos mesmo sabendo que é um vampiro e viveria a eternidade, pensar que eu morreria primeiro e Tomás continuaria vivo. Isso me dá calafrios. Não sei porque mais uma rápida memória do Liam vem a cabeça, exatamente a memória dele ter me beijado. Que estranho.

Seu beijo agora não está mais lento como antes, está um tanto extravagante. Ele me deita na cama e em seguida sobe em cima de mim, me beija novamente e agarra meu volume que está pulsando com tudo isso.

Ele se solta do meu beijo e desce para meu short, abre lentamente enquanto beija minha barriga, o mesmo tira meu short e minha cueca fazendo meu pênis pular para fora, totalmente ereto.

Ele saí de cima, tira sua roupa , começando pela blusa, nunca canso de falar que o corpo de Tomás é lindo, ele tira sua calça e sua cueca mostrando seu membro enorme e faminto, em seguida tira meu short por inteiro e depois minha camisa, me deixando completamente nu, ele sobe novamente em cima de mim colocando minhas pernas agarradas em seu quadril, ele beija meu mamilo, mordendo e puxando.

- Ahh Tomás. - Imploro.

- Você gosta? - Pergunta ele me olhando com uma cara de safado.

- Sim! - Respondo.

Ele rapidamente me vira de costas usando sua força de vampiro.

- Você quer? - Pergunta ele.

- Sim, por favor Tomás. - Respondo sem conseguir ver, apenas ouvindo a doce e safada voz daquele homem magnifico.

Ele me dá um leve tapa em minha bunda, confesso que doeu um pouco, mas eu gostei.

- Você tem uma pele linda Felipe. - Diz ele.

Suas mãos alisam e moldam cada uma das minhas nádegas, então seus dedos descem e ele enfia dois deles dentro de mim, indo e voltando num ritmo louco e excitante.

- Vai ser rápido Felipe! - Diz Tomás.

Ele me põe de quatro, com uma mão ele agarra meu quadril e com a outra segura meu pênis, ele me penetra lentamente, puxando minha cintura ao mesmo tempo. Ele me penetra com mais força me sacudindo para frente, agarro com força a coluna da cama, começa e me mover contra ele, Tomás movimenta meu pênis com a mesma rapidez que crava mais fundo em mim, pra valer.

- Vamos Felipe, goza pra mim vai. - Grunhe ele ao meter mais rápido.

Ele se movimenta mais rápido, e em segundos ambos chegamos a sensação física e prazerosa que é o orgasmo.

Ele sai de cima de mim e ali ficamos abraçados até pegar no sono.





[____]





Acordo no meio da madrugada, Tomás está do meu lado ainda nu, desço as escadas, vou até a cozinha e bebo um copo de aguá, fecho a geladeira e volto para subir as escadas.

Ao chegar perto do meu quarto, vejo que a porta do quarto de Karen está aberta, decido ir até lá ver se ela já havia dormido, entro no quarto e está um pouco escuro por causa da janela fechada, ligo a luz e encontro Karen morta na cama, com uma mordida enorme no pescoço, a cama e o chão cobertos de sangue.

- NÃÃÃOOOO!!! - Grito.


Continua....

Um Vizinho EstranhoWhere stories live. Discover now